O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente idosos, comprometendo progressivamente suas funções cognitivas, memória e habilidades mentais. De acordo com dados do Ministério da Saúde, no Brasil cerca de 1,2 milhão de pessoas têm a enfermidade.
Mas uma nova esperança de prevenção contra a doença surgiu com a publicação de uma pesquisa no Journal of Agricultural and Food Chemistry. Segundo dados dos pesquisadores, uma dose de um simples café expresso pode impedir o desenvolvimento do Alzheimer.
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O levantamento aponta que o café pode inibir a proliferação de uma proteína chamada "tau", que está associado ao desenvolvimento da demência no cérebro das pessoas.
Ainda não há um consenso sobre todos os mecanismos que levam uma pessoa a desenvolver o Alzheimer, mas certamente a proteína tau tem influência fundamental no surgimento da doença.
Nos testes feitos em laboratório, os cientistas perceberam que o café oferece um efeito neuroprotetor contra doenças degenerativas, entre elas, o Alzheimer e o Parkinson.
A pesquisa mostrou que as fibrilas de tau ficaram mais curtas e não formaram emaranhados maiores após a inserção de doses de café expresso. Uma das explicações é que algumas substâncias presentes na bebida, como a cafeína e a genisteína, atravessam a barreira entre o sangue e o cerébro e produzem efeitos protetores contra as doenças degenerativas.
Apesar de muito promissor, os pesquisadores ainda realizarão mais testes para compreender toda a ação do café na possível prevenção do Alzheimer.
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