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Ficar sem fazer sexo pode afetar a mente e o corpo?

A atividade sexual aumenta a liberação de dopamina, endorfina e ocitocina, hormônios benéficos para a saúde.

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Imagem ilustrativa da notícia Ficar sem fazer sexo pode afetar a mente e o corpo? camera Casal dormindo junto | ( Reprodução )

A ausência de relações sexuais pode acarretar riscos à saúde, especialmente para pessoas saudáveis que desejam e sentem vontade de praticar o ato. De acordo com a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do programa de estudos em sexualidade da USP, o que realmente importa para a medicina é o sofrimento que o paciente pode experimentar ao ficar sem sexo, manifestado em angústia, mal-estar e desconforto.

A decisão de fazer sexo é pessoal e de livre-arbítrio. Aqueles que optam por não ter relações sexuais por um período, desde que não sofram com isso, não precisam se preocupar. O problema surge quando a pessoa quer fazer sexo, mas não consegue devido a falta de oportunidade, local adequado ou parceiro, e sente a necessidade de praticar. Isso pode causar sentimentos de vazio, desejo descontrolado e desfechos negativos.

Esses desfechos negativos, que a psiquiatra chama de "sofrimento", podem trazer sérios riscos físicos e psicológicos. Inicialmente, uma crise de ansiedade devido ao desejo insatisfeito pode levar à depressão do sistema imunológico e, posteriormente, do sistema nervoso central. O paciente se sente mais vulnerável, com baixa autoestima, alterações físicas e maior suscetibilidade a doenças bacterianas, viroses e infecções generalizadas.

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Diversas indagações passam pela mente dessa pessoa, agravando seu estado de saúde e contribuindo para um período ainda maior sem relações sexuais. Ela começa a questionar se é atraente o suficiente ou por que ninguém se interessa a ponto de querer ir para a cama. Outros desdobramentos incluem a rejeição de contatos sexuais, devido a experiências anteriores frustradas e o desejo de evitar novos vexames. Isso cria uma bola de neve, que cresce até explodir em ansiedade, depressão, vulnerabilidade imunológica e doenças físicas — explica Abdo.

Segundo a médica, o sexo satisfatório para ambas as partes libera um fluxo maior de dopamina, endorfina e oxitocina, hormônios benéficos para a saúde do corpo e da mente, incentivando a repetição do ato em outras ocasiões.

Mas qual é o tempo máximo de intervalo até que a falta de sexo prejudique a saúde física e mental? Cientistas afirmam que isso depende dos hábitos sexuais de cada indivíduo. Uma pessoa com uma vida sexual ativa, com pelo menos três encontros por semana, começa a sentir os primeiros sinais de sofrimento após cerca de 30 dias sem sexo. Para aqueles com relações mais espaçadas, de 15 a 20 dias, um intervalo de três a quatro meses não é preocupante.

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Um jovem de até 29 anos, com libido em alta e sem dificuldades para manter-se sexualmente ativo (ou seja, que tem ou consegue encontrar um parceiro, é saudável e tem local para o encontro), pode ficar em média cerca de oito semanas (ou dois meses) sem começar a apresentar sinais de "sofrimento" e questionar se há algo errado com ele.

De acordo com um estudo do Instituto Kinsey para Pesquisas em Sexo, Gênero e Reprodução, nos Estados Unidos, a frequência sexual varia conforme a idade, estilo de vida, saúde e libido, e tende a diminuir ao longo dos anos. Jovens de 18 a 29 anos, por exemplo, têm em média 112 relações sexuais por ano, correspondendo a três encontros semanais. A média cai para 86 entre adultos de 30 a 39 anos, o que equivale a cerca de 1,6 atividades sexuais por semana. Na faixa etária de 40 a 49 anos, a média é de 69 atividades por ano, ou 1,3 encontros sexuais semanais.

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