
TNo Brasil, o carro é mais do que um meio de transporte: é paixão, símbolo de status e, muitas vezes, extensão da própria personalidade. Não por acaso, o mercado de acessórios automotivos prospera com uma infinidade de opções que prometem desde desempenho superior até economia milagrosa de combustível. Mas entre tantas ofertas, a maioria não passa de marketing, podendo pesar no bolso e até comprometer o veículo.
Entre os campeões de enganação está o filtro de ar esportivo, vendido como solução para aumentar a potência do motor. A ideia de que mais ar garante melhor desempenho seduz motoristas, mas na prática o ganho é mínimo.
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O problema é que, junto com o ar extra, também podem entrar mais impurezas, elevando o risco de danos internos ao motor a médio e longo prazo. Não por acaso, fabricantes não adotam esse tipo de filtro em modelos de fábrica, nem mesmo nos turbinados.
Acessórios que perderam o sentido
Alguns itens até tiveram sua utilidade no passado, mas hoje já não fazem tanto sentido. É o caso das calhas de chuva, antes indispensáveis para quem precisava evitar vidros embaçados em carros sem ar-condicionado. Hoje, até os modelos populares já vêm equipados de série, tornando a peça praticamente obsoleta.
Outro exemplo são os engates fixos instalados por estética ou para “proteger” o para-choque. Além de comprometer o design pensado pelos engenheiros, eles não oferecem a proteção esperada. Em colisões reais, podem entortar, danificar ainda mais a traseira e trazer dor de cabeça ao motorista. O acessório só faz sentido quando há necessidade real de reboque, e ainda assim, os modelos removíveis são a escolha mais segura.
Promessas milagrosas que não funcionam
No topo da lista das ilusões estão os dispositivos vendidos para economizar combustível. Entre eles, peças magnéticas, aditivos supostamente revolucionários e soluções caras que prometem resultados inexistentes.
Se algo tão simples fosse realmente eficaz, já teria sido adotado pelas próprias montadoras, que investem bilhões em pesquisa para melhorar a eficiência dos motores.
O caso dos faróis de neblina
Outro acessório que gera confusão é o farol auxiliar de neblina. Quando usado corretamente, em neblina ou condições adversas de visibilidade, ele cumpre bem sua função.
O problema é o uso indevido: muitos motoristas instalam apenas por estética e circulam com a luz ligada o tempo todo, acreditando que ela amplia a iluminação. A verdade é que fora da neblina o equipamento não substitui o farol baixo e acaba sendo mais enfeite do que utilidade.
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Saber escolher é economizar
O fascínio pelos acessórios automotivos é compreensível, mas separar funcionalidade de ilusão é essencial para evitar gastos desnecessários. Mais importante que a estética ou a promessa de milagres é garantir que cada peça cumpra de fato sua função. No fim, o que realmente valoriza um carro é a manutenção correta e o uso consciente, não o acúmulo de itens de pouca eficácia.
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