Mulheres precisam dormir mais que homens? Entenda!

Dormir é uma necessidade essencial, mas o tempo e a qualidade do sono variam entre homens e mulheres. Pesquisas apontam que as mulheres tendem a dormir mais e a ter padrões de sono influenciados por fatores hormonais e sociais.

De acordo com estudos científicos, as mulheres dormem, em média, de 11 a 13 minutos a mais por noite do que os homens. Em alguns casos, podem precisar de até 20 minutos extras para manter o desempenho nas atividades diárias. A explicação está relacionada a funções como a regulação emocional, o ciclo menstrual e a realização de tarefas simultâneas.

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Durante a fase folicular do ciclo menstrual, quando há aumento dos níveis de estrogênio, a qualidade do sono tende a melhorar, com maior duração da fase REM — estágio ligado à memória e ao processamento emocional. Já na fase lútea, o aumento da progesterona pode causar sonolência diurna, despertares noturnos e até 27% menos sono profundo.

A coach Shantani Moore, de Los Angeles, relatou que adapta sua rotina de acordo com o ciclo menstrual e o padrão de sono. “Quando não durmo o suficiente, fico irritada, confusa e tomo decisões precipitadas”, afirmou.

A questão, no entanto, não se resume à biologia. Pesquisadores e especialistas destacam que fatores sociais também têm impacto direto no descanso feminino. Demandas domésticas e sobrecarga mental são alguns dos principais motivos que reduzem o tempo e a qualidade do sono.

Sabrina, moradora de Karachi, no Paquistão, contou que, por causa da rotina, dorme entre seis e sete horas por noite, mas considera o tempo insuficiente. “Para me sentir bem, preciso de 12 horas de sono. Quando não consigo, acabo dormindo por longos períodos nos fins de semana”, relatou.

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A sobrecarga de tarefas domésticas e familiares também interfere no descanso. Sabrina afirmou que, mesmo quando está exausta, sente culpa por não conseguir realizar todas as obrigações.

Especialistas afirmam que essa diferença no padrão de sono entre homens e mulheres é um fenômeno global e sistêmico, resultado da combinação entre fatores biológicos e sociais.