Num mundo em que muitos grupos e organizações lutam pela eliminação da desigualdade e de comportamentos racistas, alguns insistem em priorizar valores que diferença e supremacia racial. Foi assim que surgiu, em 1866, no estado do Tennessee (Estados Unidos), a Ku Klux Klan: Uma seita racista composta por soldados membros da Guerra Civil Americana.
A organização tinha como símbolo uma cruz de fogo e ganhou o nome Ku Klux Klan a partir da origem da palavra grega Kyklos, que significa “Círculo”, e da inglesa “Clan”, escrita com K. A Ku Klux Klan acreditava na crença da superioridade do homem branco e tinha como função resistir à política dos Estados do Norte e oprimir os negros violentamente.
Criação
Nathan Bedford Forrest foi escolhido o primeiro líder da KKK e era conhecido como o ‘Grande Feiticeiro’. Abaixo dele, a KKK abrangia um grande número de integrantes organizados de forma hierárquica, em “reinos”, “domínios” e “províncias”, liderados por membros que recebiam títulos como “Grande Dragão”, “Titãs”, “Gigantes” e “Ciclopes”. Para não serem identificados, os membros da seita usavam capuzes brancos e roupões e ganhavam aparência de fantasmas da noite.
Uma nova KKK
Em 1871, a KKK se tornou ilegal, mas a seita foi reinventada em 1915, no estado da Geórgia. Desta vez, além de pregarem a discriminação ao racismo, a doutrina misturava nacionalismo e xenofobia. Suas vítimas então se estenderam aos imigrantes, católicos e judeus, além dos negros, é claro. Na época, acredita-se que o grupo chegou a ter até 5 milhões de adeptos.
Após a crise de 1929 a 1930, conhecida como a ‘A grande depressão dos anos 30’, os grandes grupos se desfizeram, restando apenas alguns seguidores. Desde então, a KKK nunca mais conseguiu a mesma força e organização de antes, apesar de ainda existir em forma de ideologia e pequenas facções com diferentes lideranças e regras.
Em resumo, a história de KKK reúne pensamentos de medo, ignorância, racismo e xenofobia, traços que ainda insistem em permanecer na sociedade apesar de tooda a evolução. É importante olhar para a história do passado e aprender, mas não com inspiração nos atos de preconceito, e sim com olhar de compreensão e superação dos erros.
Fonte: Fatos Desconhecidos
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