Motel na cadeia? Vídeo de cela para visita íntima viraliza

Direito ou uma regalia? Um curioso vídeo publicado pela página “Prisão Break” nas redes sociais trouxe à tona um assunto que sempre desperta interesse e divide opiniões: como funcionam as visitas íntimas dentro da cadeia. Dessa vez, a gravação mostrou uma cela especial dentro de uma unidade da APAC (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados), que tem um modelo de gestão diferenciado em relação aos presídios tradicionais.

Na legenda da publicação, os responsáveis pelo vídeo explicam:

“Visitamos a APAC para mostrar pra vocês um pouco mais da realidade lá de dentro, um pouco diferente das cadeias populares. Dessa vez, vamos mostrar como é uma cela para visitas íntimas por lá! Acompanha aí. Desde já, obrigado à direção da APAC pela recepção.”

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O conteúdo rapidamente viralizou e gerou uma enxurrada de comentários nas redes sociais. Enquanto alguns apoiaram a ideia, outros criticaram duramente: “Absurdo”, comentou um usuário. “Maioria dos detentos transam mais que os casais soltos”, brincou outro. “Apoio, viu? Que humilhação”, escreveu um terceiro.

Como funciona a visita íntima?

No vídeo, um agente da APAC explica que as visitas íntimas acontecem a cada 15 dias, mas não são para qualquer detento. Para ter direito, é necessário ser casado ou comprovar união estável há pelo menos seis meses.

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Além do momento de intimidade, o casal pode aproveitar o tempo juntos para conversar sobre a família e manter o vínculo afetivo. A permanência na cela pode durar até 12 horas.

O que tem dentro da suíte?

Ao entrar na cela, o casal é recebido por um painel romântico com a frase: “O que mais amo na minha vida é quem divide ela comigo.”

E não para por aí. O espaço conta com uma cama quadrada azul com dois travesseiros vermelhos, uma mesa com duas cadeiras, um banheiro privativo e uma pequena janela para receber as refeições.

A decoração segue um estilo mais acolhedor, com paredes pintadas em tons de azul bebê e branco, trazendo um clima mais tranquilo e menos hostil para o ambiente.

Polêmica ou direito?

A questão das visitas íntimas sempre gera debate. Muitos argumentam que a prática ajuda na ressocialização dos detentos e na manutenção dos laços familiares, o que pode contribuir para a reintegração social após o cumprimento da pena. Já outros acreditam que um condenado deveria perder esse tipo de privilégio.

Confira o vídeo:

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