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Psiquiatra crê que o bem e o amor vencem o mal

“Cada vez mais o sucesso tem a ver com entender o mundo”, acredita o psiquiatra Roberto Shinyashiki, autor de best-sellers como “Amar Pode Dar Certo” (Editora Gente) e “O Sucesso é Ser Feliz” – famosos da literatura nacional de autoajuda. Para ele, obs

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“Cada vez mais o sucesso tem a ver com entender o mundo”, acredita o psiquiatra Roberto Shinyashiki, autor de best-sellers como “Amar Pode Dar Certo” (Editora Gente) e “O Sucesso é Ser Feliz” – famosos da literatura nacional de autoajuda. Para ele, observar o que está ao nosso redor e interpretar conforme nossas necessidades e nossa essência é fundamental para que se tenha um caminho equilibrado, na vida pessoal e profissional.

Além disso, Shinyashiki acredita que desinstalar os aplicativos dos smartphones, por exemplo, é um grande passo para a conquista de mais tempo no dia a dia, que pode ser aproveitado com os filhos, o cônjuge. De passagem por Belém, ele conversou com o caderno Você sobre a questão do sucesso no mundo contemporâneo, organização no dia a dia, e as influências das redes sociais
nesses processos.


P Hoje temos muitas tarefas e demandas, no trabalho, em casa, com os filhos. Como se organizar, como orientar a vida de forma equilibrada?
R Tem dois pontos chaves na história da organização da vida. O primeiro é a produtividade. Um dos temas mais importantes hoje para a gente é esse. Se a pessoa me fala: ‘ah, não tenho tempo para curtir meu casamento e meus filhos’. Pergunto: o aplicativo do Facebook está aberto no smartphone? Está’. Então, fechando esses aplicativos ganha meia hora a mais, no mínimo. Por exemplo, você está escrevendo um texto, aí ‘plim plim’, para e vai olhar. Ali você perdeu dois minutos, mas qual o problema? Isso nos desconcentra do que estávamos fazendo e, no total, perdemos uns dez minutos. Muita gente tem deixado o Facebook aberto e perde produtividade. Não pode deixar o wi-fi aberto, não pode responder e-mail o tempo todo. Então é essa é a primeira parte. O segundo ponto é a competência. Nós precisamos estudar para
ser competentes.

P A gente vê muito hoje a cultura do ódio, e os haters na internet. O que o senhor acha disso? E a propósito do seu livro, amar pode dar certo?
R O amor tem que dar certo. No mundo tem muito mais amor do que ódio. É que o ódio faz mais barulho. O mundo é de seres humanos e são amorosos. Vai ter um grupo de malucos que vão fazer atos de haters, mas essa não é a minha preocupação, não. E sim que as pessoas de bem tenham um trabalho legal, consciência do que precisa ser feito.

P O que fazer na rede para disseminar mais amor?
R O que observo é que as pessoas que fazem um bom trabalho nas redes sociais, que divulgam mensagens, informações, não têm haters. A preocupação é sempre assim, busco e produzo informação legal, eles não grudam. Quando tá grudando, tem que analisar o que estou fazendo para isso.

P Como equilibrar a vida entre sucessos e fracassos?
R Cada vez mais o sucesso tem a ver com entender o mundo. As pessoas raramente entendem o mundo. As pessoas do Orkut entendem de Orkut, não entendem de mundo. O pessoal do Facebook entendia mais de mundo, não sei se eles vão continuar. O pessoal do AirBnb [serviço que oferece acomodações em viagens na casa de moradores do lugar de destino] entende de mundo. Então, antigamente, as pessoas preferiam ficar em hotéis, mas as pessoas mudaram. Por exemplo, quando viajo para lugar que não conheço, que não é a trabalho, eu gosto de ficar para conhecer a sociedade. Então, o sucesso tem a ver com olhar o mundo. As pessoas não estão se relacionando, não estão olhando o mundo.

P Vemos muitas pessoas abandonando carreiras, rumos, reorientando a vida. O que isso significa do ponto de vista do nosso bem-estar hoje em dia?
R Quando escolhemos carreira na adolescência, olhamos para o mundo e à medida que a gente vai trabalhando, começamos a olhar para dentro. Quais são nossos talentos? E vamos olhando mais para dentro. Então, as pessoas olham geralmente para fora e depois para dentro. Eu, para ser escritor, teve uma hora que tive vontade. Achava que não tinha talento, mas vi que tinha muita coisa para escrever.

(Dominik Giusti/Diário do Pará)

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