A venda de peixes foi afetada pelas suspeitas da síndrome de Haff, conhecida como “doença da urina preta”. Apesar de Marabá, sudeste paraense, não ter tido nenhum caso suspeito, as vendas de pescados também caíram de forma drástica.
E por isso, muitos comerciantes tiveram que baixar as portas em consequencia da queda das vendas. Mas, neste domingo (26), os vendedores já estavam mais otimistas.
A movimentação no setor de peixaria na Feira da Folha 28, na Nova Marabá, foi bem melhor do que em dias anteriores. “Melhorou a venda um pouco, graças a Deus. Dá até para ver as pessoas andando no corredor, porque antes estava um deserto”, disse a comerciante Juliana da Silva França.
Apesar de muitos estabelecimentos não terem aberto as portas, a procura pelo pescado deixou os vendedores mais otimistas. “Como vocês estão vendo está bem melhor. A gente já secou mais as caixas, já vendeu mais tucunaré, mais tambaqui também, mapará que é o peixe do nosso rio, Curimatá, a minha inclusive já acabou”, disse o peixeiro Edmilson Alves de Sousa.
A Divisão de Vigilância Sanitária (Divisa) de Marabá já se pronunciou sobre o peixe vendido no município e após análise e estudos aprovou a comercialização na cidade.
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Um dos consumidores que não abre mão de comer pescado é o gráfico Claudenor Bezerra. “Sempre como um peixinho no final de semana, um tucunaré. Hoje mesmo eu vou comprar um peixe de couro, mas o tambaqui eu dei uma parada, estou comprando mais os outros peixes, tucunaré, mapará e pintado”, disse
Veja a reportagem de James Oliveira
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