Após a forte chuva deixar a capital paraense um caos, o fato se repetiu em Marabá no sudeste paraense na madrugada e na manhã desta quarta-feira (15). A situação já havia acontecido em Marabá na manhã desta segunda-feira (13), onde a chuva já havia causado alguns transtornos, mas a chuva que caiu nesta quarta intensificou os problemas na cidade.
A chuva começou por volta de 19h desta terça-feira (14), e intensificou por volta das 5h.
No núcleo Cidade Nova, um dos bairros mais afetados foi o Laranjeiras. As principais ruas do bairro ficaram totalmente alagadas. Na feira, a água tomou conta praticamente de tudo. Na área próximo ao posto de saúde, a grande quantidade de água nas ruas impediram os veículos de transitarem normalmente.
Na Nova Marabá, houveram relatos de deslizamentos em algumas áreas, como na Folha 33. Nas marginais da rodovia Transamazônica (BR-230), o alagamento impediu os veículos de seguirem o fluxo normal do trânsito, fazendo com que muitos condutores voltassem pela contramão, causando mais transtorno no trânsito.
No shopping da cidade, a água tomou conta de praticamente todo o estacionamento do térreo. No terminal rodoviário Miguel Pernambuco, localizado no KM-06, principal núcleo de interseção das rodovias BR's-155, 222 e 230, a água também tomou conta do local.
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As principais grotas da cidade (canais) como a Grota Criminosa, Grota do Aeroporto, e outras, transbordaram completamente, causando mais transtornos ainda.
O nível do rio Tocantins, que nesta terça estava medindo 8,88; nesta quarta chegou a 9,25m acendendo o alerta de Defesa Civil. O rio Itacaiúnas já ultrapassou os 10 metros, alerta para deslocamento das famílias por conta da possibilidade de mais cheia.
MAIS CHUVA
O Instituto Nacional de Metereologia, Inmet, já havia emitido um "Alerta Laranja" na segunda-feira (13) e intensificou o alerta para esta quarta-feira (15). " Chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h). Risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas", diz a nota. Na chuva da última segunda, a Defesa Civil Municipal havia declarado que havia chovido 116 milímetros. Já nesta quarta-feira, segundo a Defesa Civil Municipal, a precipitação chegou a 150mm.
A medida usada para medir o volume da chuva é milímetros por metro quadrado. Para entender, é só imaginar um quadrado de um metro por um metro com um litro de água. O líquido vai subir até a marca de 1mm. Um milímetro de chuva equivale a um litro de água por metro quadrado. Por exemplo: se choveu 50mm, seriam 50 litros de água em cada metro quadrado.
A previsão do tempo para os próximos dias é de "muitas nuvens com pancadas de chuva, por vezes forte, e com trovoadas isoladas".
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê, entre os dias 13 e 20 de março deste ano, grandes acumulados de chuva em áreas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (veja figura 1 - tons em vermelho e rosa no mapa). No norte do País, as chuvas devem ser ocasionadas pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) no decorrer da semana.
No Norte do Brasil, são previstos volumes de chuva maiores que 80 milímetros (mm) em grande parte da região. Em áreas do norte do Amazonas, Acre, Roraima, noroeste do Pará e Amapá, a chuva não deve ultrapassar os 40 mm.
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