Passadas 72 horas do desaparecimento dos caçadores Cosmo Ribeiro de Sousa (Manel), José Luís da Silva Teixeira e Wilian Santos Câmara, o clima continua tenso entre indígenas e moradores da cidade de Novo Repartimento, na região sudeste paraense. Os rapazes sumiram na Terra Indígena Parakanã, no domingo (24).
Os três amigos sumiram durante uma caçada na reserva indígena, a cerca de 30 quilômetros da sede do município. As motocicletas e alguns objetos dos três foram encontrados na manhã de segunda-feira (25), a 200 metros da entrada da reserva. O grupo foi impedido por indígenas de prosseguir com as buscas.
Com a proibição de entrar na reserva, a população interditou na terça-feira a rodovia BR-230. A pista continua bloqueada nesta quarta-feira (27).
Equipes das Polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar, além de uma comissão da Prefeitura de Novo Repartimento tenta acordo com os chefes indígenas para a entrada de um grupo maior de pessoas na operação de buscas. Por enquanto, somente uma equipe do Corpo de Bombeiro está na área realizado as buscas, assistida por um grupo de índios. O caso é acompanhado pelo Ministério Público Federal.
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Ameaças
Um chefe da aldeia denunciou na manhã desta quarta-feira (27) que está sofrendo ameaças de morte e pede ajuda das autoridades. No vídeo, o cacique não cita o desaparecimento dos três rapazes nem menciona autorização para iniciar as buscas.
Mandado
Candido Lima Júnior, advogado que representa as famílias dos três rapazes, em conversa com um dos delegados da Polícia Federal, ouviu a garantia que as buscas serão realizadas após expedição de mandado de busca autorizado pala Justiça.
Veja o vídeo gravado com os indígenas da aldeia!
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