O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deve desembarcar em Marabá, sudeste do estado, ainda esta semana para dar início à investigação do acidente envolvendo o helicóptero Robinson R44 que vitimou três pessoas.
O helicóptero estava sendo pilotado pelo empresário de Marabá Josimar Enéas da Costa, o Eletro, que conduzia outras duas pessoas: Nildo Pantoja Ferreira e o engenheiro do DNIT Abílio Manoel Figueiredo.
A tarefa do Cenipa é esclarecer e tirar todas as dúvidas em torno do acidente. Levantar, entre outras questões a situação de licenças, plano de voo, deslocamento, enfim, tudo o que for possível para esclarecer o que motivou o acidente, se uma pane mecânica ou outras causas.
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Esse trabalho de levantamento de dados engloba todas as nuanças possíveis, desde a verificação de dados de comunicação, assim como a parte mecânica da aeronave.
A autonomia de voo dessa aeronave, em média, é de três horas, com consumo de 54 litros de gasolina por hora, velocidade máxima de 240km/h e é, essencialmente usado em passeios, ou viagens curtas.
RESGATE
O helicóptero com três tripulantes a bordo decolou às 18h30 da última segunda-feira (19), do Distrito de Maracajá, no município de Novo Repartimento, com destino a Marabá, no sudeste do estado, mas não chegou. A aeronave foi localizada na quarta-feira (21) às proximidades da vila Porto Novo, em Goianésia do Pará, divisa com o município de Jacundá, na região do Lago de Tucuruí.
Os corpos foram resgatados dos destroços. Essa tarefa contou com uma união de esforços, inclusive com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma vez que uma das vítimas era servidor público federal, pescadores e bombeiros de Marabá.
Peritos da Polícia Científica do Pará, de Marabá, José Augusto Carneiro e Danielle Cartaxo realizaram os trabalhos de levantamento de local de crime. O laudo deve ficar pronto em 30 dias.
Os corpos foram trazidos para o Instituto Médico Legal (IML) de Marabá por volta de 22h30 de quarta (21). Os médicos legistas: Marcos Jová e Leonardo Magalhães, na madrugada de quinta-feira (22) realizaram as respectivas necropsias e liberaram os cadáveres para os ritos fúnebres.
Os legistas atestaram como causa da morte choque hemorrágico politraumático, ou seja, as vítimas sofreram traumas e fraturas em diversas partes dos corpos.
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