O homem acusado de ter matado o empresário conhecido como “Marido de aluguel” se apresentou na Delegacia de Polícia Civil de Conceição do Araguaia, no Sul do Pará, e contou a autoridade policial sua versão dos fatos.
O suspeito do assassinato do empresário José Luiz Neto, popularmente conhecido como “Marido de aluguel”, de 41 anos, se apresentou na Delegacia de Conceição do Araguaia, na noite da última terça-feira, 17.
O autônomo José Luiz Neto, conhecido popularmente como Neto, dono de uma empresa de prestação de serviços “Marido de Aluguel”, foi assassinado com uma facada no peito na última sexta-feira (14) em Redenção.
O pecuarista Amador José de Queiroz compareceu a unidade policial acompanhado do seu advogado, e da namorada e prestou depoimento para o delegado César, que procedeu o interrogatório do investigado.
Segundo Amador, os dois estavam na avenida Santa Teresa, Centro de Redenção, quando o empresário, deu ré inesperada no seu automóvel, um veículo modelo prisma, de cor vermelha, e acabou encostando na parte da frente da caminhonete HILUX, branca, propriedade do pecuarista.
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Segundo o depoimento, após o acidente, o acusado buzinou e Neto teria feito um gesto obsceno para ele. O pecuarista se chateou com a situação e empurrou o carro do Neto, saindo do local.
Logo à frente, o dono da HILUX parou e verificou os danos no veículo, e inesperadamente reencontrou o empresário em outra via.
Segundo o pecuarista, a faca estava com a vítima e ele não percebeu o objeto cortante. Ele declarou que ao empurrar o autônomo, ele acabou sendo ferido mortalmente no peito. Ele declarou também que ao perceber que a vítima tinha se ferido, se desesperou e se evadiu do local.
Depois da repercussão nas redes sociais e sites de notícias sobre a morte do empresário, o pecuarista relatou ao delegado que abandonou a caminhonete com medo das possíveis consequências e represálias pelo ato.
Após prestar depoimento o acusado foi liberado, e aguarda decisão da Justiça.
A autoridade policial poderá solicitar prisão preventiva do investigado no prazo de até 30 dias. (Sandra Regina)
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