A Polícia Civil da cidade de Rio Maria no sul do Pará, aguarda a decisão da Justiça para fazer uma busca mais detalhada na sede e na área da Fazenda Primavera, localizada no município de Rio Maria, na intenção de encontrar pistas que possam levar ao paradeiro dos dois funcionários da empresa Dínamo, terceiriza que presta serviços para Equatorial empresa de Energia do Pará.
Durante uma missão de buscas pelos funcionários Gutemar, conhecido popularmente por "Guto" e o seu companheiro de trabalho Jaime, que saíram para realizar o trabalho de fiscalização na área rural de Rio Maria, a Polícia Civil e um comboio de carros e colegas de trabalho, encontraram vestígios na Fazenda Primavera, que podem levar a elucidação do caso. A fazenda pertence ao pecuarista conhecido como Felipe Carioca, há muitos anos instalados no município de Rio Maria.
SANGUE
De acordo com informações da Polícia Civil, foi encontrado próximo ao padrão de energia da fazenda, vestígios de sangue, objetos queimados, incluindo restos de notas da empresa, aparelho celular queimado e vários objetos que apontam que algo sinistro aconteceu dentro da área da fazenda. Há vestígios de sangue no chão que foram coberto com terra na intenção de esconder as pistas e manipular a cena do possível crime. A polícia não descarta a possibilidade de ter havido uma discussão próximo ao padrão de energia que não possuía o medidor (relógio). Os dois servidores atuavam no trabalho de fiscalização de furto de energia.
No local foram encontrados cápsulas de projéteis deflagrados próximo aos vestígios de sangue. Na porteira da fazenda, foram encontradas algumas marcas que podem ser de tiros.
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De acordo com informações levantadas pela reportagem, o delegado Luiz Almeida lotado na Delegacia de Polícia Civil de Rio Maria, já solicitou uma equipe da Delegacia Especializada em Crimes de Homicídios da capital e uma equipe do Instituto de Pericias Renato Chaves - IML de Marabá, para ajudar no trabalho de investigações.
De acordo com informações de um policial que não quis ser identificado, a polícia já trabalha com a hipótese de que os dois trabalhadores foram mortos dentro da área da fazenda e os corpos provavelmente foram desovados em outro lugar ou jogados dentro de um rio que corta a fazenda.
Enquanto a Polícia Civil, aguarda a decisão da Justiça para continuar as buscas de provas e pelos funcionários desaparecidos, familiares dos dois trabalhadores vivem momentos de dor, tristeza e muito sofrimento por não saberem o que de fato ocorreu com os entes queridos que simplesmente estavam a executar o serviço para o qual foram designados. (Dinho Santos)
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