Uma morte dentro de um centro de detenção já chama a atenção pelo próprio caso, principalmente por conta da alta segurança que se tem dentro desses ambientes. A motivação para tais casos podem ser os mais variados, principalmente no Brasil onde se tem as guerras entre facções.
De acordo com a Polícia Civil de Marabá, o homem morto é Francisco Ferreira Lima Junior, acusado de atear fogo na casa da ex-companheira no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, no núcleo Cidade Nova, evento que repercutiu muito naquela ocasião no município.
De acordo com o delegado Vinícius Cardoso, Superintendente da 10ª Risp Carajás de Polícia Civil, o crime não parece ser por algum tipo de rixa antiga ou retaliação no caso, apenas uma briga entre os detentos. "Ouviram-se gritos logo após o café da manhã e policiais penais se dirigiram ao local", disse o delegado. "Se depararam com um dos internos caído ao chão, ele foi prontamente socorrido na enfermaria da unidade prisional a fim de receber os primeiros socorros e logo após encaminhado ao Hospital Municipal, seu quadro evoluiu a óbito", declarou.
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Ainda segundo delegado Vinícius, segundo apurado a vítima iniciou uma discussão por motivo banal com outro interno da mesma cela, que progrediu para as vias de fato. "A vítima foi imobilizada com um golpe tipo mata-leão que asfixiou sendo essa provavelmente a causa-morte", declarou.
O agressor Paulo Henrique Gomes foi enviado à delegacia e preso em flagrante pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil. Delegado Vinícius Cardoso salientou que a motivação do crime foi realmente motivo banal, "uma vez que todas as condições para a custódia regular foram obedecidas, a cela possuía quatro internos, não havia rixa entre os envolvidos e não há elementos de informação apontando os detentos como membros de organizações criminosas", salientou.
Francisco Ferreira Lima Junior estava preso preventivamente pelo caso de violência doméstica contra a ex-companheira.
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