Uma adolescente de 16 anos foi apreendida por uma guarnição da Polícia Militar na tarde desta quarta-feira (19), em Marabá, no sudeste do estado. Ela e mais outros dois homens teriam invadido uma residência, de onde levaram um automóvel, um celular e jóias.
A vítima, que pediu para ter o nome preservado, contou que por volta de meio-dia, a adolescente e mais dois homens chegaram à residência dela, na Vila Primeiro de Março, em São João do Araguaia, a 17 quilômetros de Marabá, e pediram água. “Estava com os meus filhos, uma menina de 10 e um menino de 4 anos, quando eu saí, eles beberam (água) e disseram que o carro deles estava quebrado e estavam pedindo ajuda”, contou.
Eles pediram mais água, quando a vítima saiu, um dos acusados já foi em direção dela apontando uma arma e o outro tinha indo pelos fundos da residência. “Renderam a minha filha de 10 anos. Pediram para eu deitar no chão e ficaram com a arma na cabeça. A moça ficou com a arma na minha cabeça, enquanto eles reviraram a casa toda procurando dinheiro”, contou.
Os acusados pegaram a aliança dela, o celular, a chave da moto e disseram que queriam o carro emprestado e em seguida trancaram a mulher e as duas crianças na casa.
A Polícia Militar tomou conhecimento do crime e de que o veículo furtado, uma caminhonete, branca, estaria se dirigindo para a Vila Sororó, na zona rural de Marabá. Os militares montaram uma barreira, ocasião em que o trio teria furado o bloqueio, mas foi alcançado.
Os dois homens conseguiram fugir para a mata, mas a adolescente acabou se rendendo.
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Ainda segundo a polícia, ela confessou que também estariam envolvidos no baleamento do motorista de aplicativo ocorrido na noite desta terça-feira (18).
“Ela abriu o jogo e falou que além desse motorista de aplicativo, houve também outra tentativa de homicídio também no mesmo dia em razão de briga de facção. Eles vieram de Belém para cometer o homicídio. Ela e os outros dois são do CV e teriam vindo acertar as contas com o pessoal do PCC”, contou o delegado William Crispim.
Ainda segundo o policial, será lavrado um auto de infração de adolescente e remeter ao poder judiciário que vai decidir pela internação dela ou não. A adolescente tem uma avó em Marabá, mas estava morando há cinco meses em Belém.
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