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12 MORTES

Familiares de vítimas de acidente clamam por justiça 

Eles se uniram e contrataram os serviços de um escritório de advocacia para representá-los

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Imagem ilustrativa da notícia Familiares de vítimas de acidente clamam por justiça  camera Familiares de vítimas de acidente clamam por justiça | James Oliveira/ RBA

Familiares de quatro das vítimas fatais do trágico acidente que resultou na morte de 12 pessoas ocorrido na última sexta-feira (24) na PA-150, envolvendo um micro-ônibus e uma carreta bitrem, se uniram e buscam por justiça. Eles contrataram um escritório de advocacia para representá-los.

As vítimas que os advogados irão representar são: Clediuza Araújo dos Santos, 41 anos; Jandenira Moreira de Oliveira, 61 anos; Miriam Lopes Leal Gomes, 40 anos e a filha desta, Rayane Lopes Gomes, 24 anos.

Familiares de quatro das vítimas que morreram na trágica colisão
📷 Familiares de quatro das vítimas que morreram na trágica colisão |James Oliveira/ RBA

“A gente precisa agora de fato fazer justiça, procurar as informações verídicas para juntar ao processo para que a justiça no momento oportuno diga de quem foi à responsabilidade”, ponderou o advogado Magdenberg Soares Teixeira.

Ele afirma que vai aguardar que a polícia tome ciência da notificação, pedido de diligências e que eles façam as diligências a contento e dentro da harmonia que se espera, buscando sempre a “verdade real”.

Vítimas

Clediuza Araújo dos Santos, uma das vítimas fatais, era professora e três vezes por semana saía de Marabá para dar aulas de Língua Portuguesa no município vizinho de Nova Ipixuna. Naquele trágico dia, ela havia pegado a van das 7 horas. “Ela costumava ir às 6 horas da manhã, mas como na sexta era HP (Hora Pedagógica), ela saiu na van das 7h”, lembra a irmã da vítima, Clenilde Soares Araújo.

Ela também afirma que quer justiça pela morte da irmã. “Nós queremos justiça, porque até agora ninguém procurou a gente para falar nada sobre o acidente. A gente está vendo que está tudo parado, como se nada tivesse acontecido e não é bem assim, porque a gente está sofrendo demais, perder uma pessoa importante, não só nós como todas as outras família estão sofrendo”, afirma, complementando que ninguém de cooperativa foi falar com a família e prestar assistência.

Clediuza Araújo era mãe de uma menina que completará 4 anos no próximo sábado (1º) e está sentindo muita falta da genitora. “Nada vai trazer a minha irmã de volta, nada paga o sofrimento que a filha dela está sofrendo, mas a gente quer justiça. E a gente quer achar o culpado e a gente quer que ele seja punido”, afirma.

Professora Clediuza Araújo dos Santos deixa uma filha de 3 anos órfã
📷 Professora Clediuza Araújo dos Santos deixa uma filha de 3 anos órfã |Reprodução

Idosa seguia para consulta

Jandenira Moreira de Oliveira, 61 anos, é outra vítima fatal. Ela seguia para uma consulta médica com um oftalmologista em Nova Ipixuna, quando ocorreu o acidente e ela veio a óbito na hora.

A filha dela, Tatiara Oliveira da Silva Souza, 38 anos, clama por justiça. “Ela tinha ido na quarta-feira fazer uns exames de vista só que o médico não compareceu e aí o pessoal de Nova Ipixuna remarcou a consulta dela para sexta-feira. Quando ela foi na sexta que ela pegou a van, ocorreu a tragédia”, disse a filha clamando por justiça.

“A gente quer justiça e que as investigações sejam feitas de forma correta. Eu até o momento não fui procurada para dar depoimento e eu tô querendo justiça. Acionar o Ministério Público, porque tem negligência da parte da cooperativa”, afirma Tatiara Oliveira.

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Mãe e filha morreram

Miriam Lopes Leal Gomes, 40 anos e a filha dela, Rayane Lopes Gomes, de 24, também estavam na Van e faleceram. Elas seguiam para a Vila Sarandi para visitar a mãe de Mirian e avó de Rayane quando ocorreu a colisão.

Um dos filhos de Miriam, Marcos Lopes, também está na luta por justiça. “Eu tenho mais dois irmãos que são menores, tem 14 anos e 16 anos e eu estou tentando ser forte. Nada vai restaurar a vida dos meus familiares, de pessoas que tinham sonhos e hoje a gente está aqui procurando o escritório Teixeira e Freitas para buscar justiça, porque alguém tem que ser responsabilizado pelo ocorrido”.

Miriam Lopes e a filha Rayane Lopes
📷 Miriam Lopes e a filha Rayane Lopes |Reprodução
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