Suspeito de integrar facção é encontrado morto na BR-155

A Polícia Civil do Pará está investigando um assassinato ocorrido no sul do estado. O corpo de Hugo Dias dos Santos foi encontrado às margens da rodovia BR-155, na cidade de Rio Maria, no domingo (28), apresentando diversos ferimentos por arma de fogo.

Segundo informações preliminares da Superintendência Regional do Alto Xingu, Hugo era suspeito de integrar uma facção criminosa. A descoberta do corpo foi feita por volta das 8h30, quando policiais civis e militares foram acionados para a cena do crime. Ainda não está claro se ele foi assassinado no local onde foi encontrado ou se seu corpo foi abandonado ali após o homicídio. As autoridades acreditam que a execução pode ter ocorrido no sábado (27).

CONTEÚDO RELACIONADO:

• Líder de facção criminosa morre em confronto com a polícia
• Jovem de 25 anos é assassinado em residencial de Marabá
• Cometeu homicídio, matou cachorro e era de facção criminosa

O corpo de Hugo foi removido por uma funerária local, e a investigação agora se concentra em coletar depoimentos de possíveis testemunhas, familiares e amigos da vítima. Uma das principais hipóteses é que o crime esteja relacionado à guerra de facções que assola o sul do Pará.

No dia 12 de julho, Hugo havia sido preso por equipes da Polícia Militar por porte ilegal de arma de fogo. Durante uma abordagem de rotina, ele foi flagrado tentando esconder uma arma de fogo artesanal, conhecida como "macaquinha". Na ocasião, ele foi encaminhado à Delegacia de Rio Maria e liberado pouco depois. As autoridades ainda investigam se há conexão entre essa prisão e seu subsequente assassinato.

A Polícia Civil solicita que qualquer informação que possa ajudar na resolução do caso seja encaminhada ao Disque-Denúncia (181). Em situações de urgência, os cidadãos podem ligar para o 190. As ligações são gratuitas e podem ser feitas de qualquer telefone. Também é possível enviar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. A identidade dos denunciantes será mantida em sigilo.

As investigações continuam, e as autoridades esperam que a colaboração da comunidade ajude a esclarecer as circunstâncias deste crime brutal.