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Preparação: concurseiros dão o caminho para a aprovação

Passar em um concurso público almejado não é uma tarefa das mais fáceis, mas quem já passou por essa “jornada” garante que vale a pena. Confira o que eles fizeram para ver o nome na lista de aprovados

Imagem ilustrativa da notícia Preparação: concurseiros dão o caminho para a aprovação camera Na corrida contra o tempo, vale a pena ouvir a experiência de quem já conseguiu conquistar a tão almejada aprovação | Celso Rodrigues - Diário do Pará

A retomada da realização das provas de concursos públicos tem movimentado a rotina de quem almeja os bons salários e estabilidade oferecidos pelo funcionalismo público. Além da expectativa pelos editais anunciados, há quem já se prepare para certames que realizam provas nos próximos meses, como é o caso do concurso do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), que aplica prova em agosto deste ano. Na corrida contra o tempo, vale a pena ouvir a experiência de quem já conseguiu conquistar a tão almejada aprovação.

A opção pelo funcionalismo público esteve entre os objetivos profissionais do advogado Ramon Lisboa Mesquita, 30 anos, desde a conclusão do ensino superior. Porém, até que chegasse à recente aprovação para o cargo de Defensor Público do Estado do Pará, ele lembra que precisou focar no seu objetivo maior. “Quando eu saí da faculdade, já tinha isso em mente até porque os meus estágios foram também em órgãos públicos. Logo depois de me formar e tirar a carteira da OAB, fui estudar”.

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A preparação iniciou ainda em 2015, mas Ramon conta que começou a estudar com mais afinco há cerca de 2 a 3 anos. Foi quando os resultados começaram a aparecer. “Eu comecei a adotar isso como objetivo de vida mesmo, deixei de lado muitas coisas. Embora eu continuasse advogando, fiz o estudo para o concurso como se fosse a minha profissão naquele momento. Era uma fase que eu teria que passar se eu quisesse atingir esse objetivo maior.

O resultado que atestou a aprovação no concurso da Defensoria Pública foi conhecido no último dia 15 de julho e Ramon conta que a sensação é, acima de tudo, de alívio. “Para mim foi uma sensação de alívio e de felicidade por saber que tudo aquilo que eu estava fazendo, estava valendo a pena. Foram muitas renúncias e, quando você vê o resultado positivo, dá uma tranquilidade”, descreve, ao falar da importância de focar nos concursos de maior interesse. “Eu tinha um objetivo maior que eram as carreiras fins, Ministério Público, Defensoria Pública ou magistratura. Então, eu tive a noção de que teria que estudar logo para aquilo que eu queria, de fato”.

Embora algumas pessoas prefiram começar estudando para concursos menores até que consigam a aprovação no concurso que realmente almejam, como num efeito de escada, Ramon conta que preferiu focar a sua preparação diretamente no objetivo final. Ao longo do processo, se surgissem outros concursos com disciplinas afins, ele ia fazendo. Ele chegou a ser aprovado para o cargo de analista no TRF 1 e no TJPA, mas não desviou o foco. “O ideal é ter uma meta traçada. Se você quer Ministério Público, trace o objetivo do MP. Não deixe de fazer concursos que tenham matérias interligadas, mas nunca deixe de lado o seu foco principal”.

Ainda estudando – Ramon conta que a sua meta é continuar até ser nomeado – ele compartilha um pouco da sua experiência com quem ainda está na batalha pela aprovação. “O que eu aconselharia é disciplina e, principalmente, persistência porque você não encara uma reprovação antes de conseguir o seu objetivo, são várias. No meu currículo tem milhares de reprovações até eu conseguir algo concreto”, conta. “Além disso, ter um ambiente de estudo adequado, para mim, também foi fundamental”.

Ramon conta que optou por alugar uma cabine de estudos no Cejur Norte Concursos por período integral. Com isso, ele pode criar uma rotina. “Dentro de casa eu não tinha o mesmo rendimento que eu tinha em um local que eu ia, de fato, para estudar. Na pandemia, se misturou muito o ambiente de casa com o do estudo e eu quase não conseguia fazer nada”.

Raquel Sousa é advogada e foi aprovada para o cargo de defensora pública em dois concursos
📷 Raquel Sousa é advogada e foi aprovada para o cargo de defensora pública em dois concursos |Arquivo Pessoal

Com uma rotina própria, a advogada Raquel Sousa, 30 anos, também foi aprovada para o cargo de defensora pública em dois concursos. Ela conta que o cargo sempre foi o seu objetivo, mas, assim como Ramon, também pretende continuar estudando até ser nomeada.

“Por volta de 2016 até passei, dentro do cadastro de reserva, para analista da Defensoria Pública da União, mas nunca chamaram além do primeiro lugar. Continuei estudando”, lembra. “Para ser sincera, não tinha uma rotina muito regrada, mas era constante. Quase todos os dias, de segunda a segunda, eu estudava, nem que fosse pouco”.

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Raquel conta que no início dos estudos, quando ainda não trabalhava, passava o dia inteiro na biblioteca, especialmente lendo livros, resumindo e assistindo aulas. Depois de um tempo, ela trocou a noite pelo dia, já que durante a madrugada há pouca distração e maior silêncio, porém, ela mudou a estratégia com o tempo.

“Hoje utilizo cabine de estudos e tento estudar logo no início do dia, enquanto a mente está fresca e não estou muito cansada ou resolvendo assuntos de trabalho”, conta, ao apontar outro fator importante. “Mantenho, também, atividades físicas 4 ou 5 vezes na semana para manter o desempenho nos estudos”.

Proximidade de certames é para intensificar preparação

Para os inscritos no concurso do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), as últimas semanas do mês de julho são de reta final na preparação, já que o certame tem prova agendada para o dia 14 de agosto.

Apesar da proximidade da prova, o coordenador do Hertz Concursos, professor Waldomário Melo, aponta que ainda há tempo de o candidato buscar absorver os conteúdos que, eventualmente, possa ainda não ter trabalhado. “A pessoa, às vezes, tem alguma dificuldade em algum conteúdo ou tema específico, então, ela tem que ir justamente para cima desses conteúdos, ainda dá tempo de a pessoa absorver o que ainda falta”, considera. “Mas, paralelamente, é preciso fazer bastante exercício”.

O professor recomenda que o candidato não espere acabar todo o conteúdo para começar a exercitar. “A pessoa pode fazer o curso preparatório ou em videoaulas, estudar por apostilas ou com amigos, mas paralelamente precisa fazer simulados, maratonas, as revisões finais que os cursos preparatórios propõem porque é uma concorrência muito grande. O MPPA teve uma quantidade de inscritos que bateu recorde”.

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