Jô Soares foi um dos artistas mais completos do Brasil, com dom para várias vertentes das artes. O humorista, dramaturgo, diretor, escritor e apresentador faleceu ontem (5), aos 84 anos de idade, em São Paulo, deixando fãs e admiradores com saudades. Ele estava internado desde o mês passado no Hospital Albert Einstein. O velório e o sepultamento ocorreram em cerimônia restrita à família e amigos.
Mesmo estando fora da TV há alguns anos, por decisão própria, Jô continua a produzir, fazendo inúmeros trabalhos. Um deles, tido como o último, será conhecido pelo público no próximo mês.
Trata-se do espetáculo “Gaslight - Uma relação tóxica”, que ele vinha dirigindo. A peça tem data para estrear dia 5 de setembro, no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo. O espetáculo marcaria o retorno ao palcos de Jô, quatro anos após dirigir e atuar na montagem de "A Noite de 16 de Janeiro".
Jô: 'Não tenho medo da morte, tenho de ficar improdutivo'
O ator Giovani Tozi faz parte do elenco e usou as redes sociais para homenagear Jô Soares: "Gaslight - Uma Relação Tóxica nasceu numa noite de cinema no seu apartamento, quando nós dois assistíamos a versão cinematográfica, de 1944, estrelada por Ingrid Bergman. Fiz o convite arriscado pra levarmos à história aos palcos, ele topou, afinal 'teatro é trapézio sem rede', e homem de teatro que é, nunca teve medo de desafios", escreveu.
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Tozi descreve Jô Soares como gênio e homem de grande cultura. "Falo do lugar de quem teve o privilégio de mergulhar na sua história."
A peça “Gaslight - Uma Relação Tóxica” foi escrita pelo inglês Patrick Hamilton e retrata um homem a própria mulher sob seu controle fazendo com que ela duvide de sua própria sanidade ao abaixar as luzes da casa e negar qualquer alteração no entorno.
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