O musicista transgênero, Flor de Mururé, de19 anos, tem encantado com suas músicas e ritmos que envolvem: côco, hip hop, guitarrada, pop, blues, carimbó e outros ritmos Amazônicos. Artista dos palcos e das ruas, trabalha nos coletivos de Ananindeua/Belém levando para onde vai a realidade do que é ser uma pessoa transgênera periférica dentro da nossa sociedade.
“Eu sou Flor” é o primeiro videoclipe de Flor de Mururé, da música que intitula o seu primeiro EP de 5 faixas. A poesia política presente nas composições foi traduzida em linguagem audiovisual, colocando em evidência as construções estéticas e filosóficas de uma Comunidade Transcentrada, em resposta às agressões sociais que transvestigeneres sofrem historicamente do CIStema.
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A imagem-poesia criada é de um espaço onde a comunidade T, em uma áurea ritualística, retoma as forças TRANScestrais para dar conta das narrativas vividas na sociedade.
“O clipe traz a importância dele na potência que é cada vivência mostrada. Tudo que ele traz de corpo das pessoas retratada nele é a importância de se manter vivo dentro da sociedade, que tanto esmaga nossa vivência e perspectiva de vida. O clipe mostra também que a gente está se reorganizando, se formando, fazendo revolução. Eu estou muito feliz com o resultado, porque ele é algo que eu queria ter visto quando comecei a transicionar, é sobre trazer referências para pessoas que estão vindo”, declara o artista, Flore de Mururé.
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O videoclipe tem a direção de Flores Astrais, a participação de mais 5 (cinco) artistas trans/travestis no elenco (além do artista principal), conta com a produção da Melé em parceria com a Treme Filmes e o espaço Rebujo, foi contemplado com o Edital da Lei Aldir Blanc de Música na modalidade Luz, Câmera e Clipes.
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