plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 29°
cotação atual R$


home
RODA DE CONVERSA

Ser mulher na Amazônia; é tema do debate desta terça-feira 

Três artistas amazônicas falam de suas experiências e desafios em evento gratuito

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Ser mulher na Amazônia; é tema do debate desta terça-feira  camera A cantora e compositora do Cobra Venenosa, Priscila Duque, a multiartista Gabriela Luz, e a escritora Márcia Kambeba participam do debate. | Juliana Matemba/ Divulgação

Três artistas amazônidas unem suas experiências em diversos segmentos nas artes para debater, neste dia 8, a luta da mulher na região amazônica. A programação “Quem é a Mulher da Amazônia? Experiências de luta na cidade e na floresta” traz para o palco a artista e jornalista Priscila Duque, vocalista e compositora do grupo Carimbó Cobra Venenosa, a travesti multiartista e professora Gabriela Luz e a ativista e escritora indígena Márcia Kambeba. O evento ocorre às 19h, na Cas’Amazonia, em Belém. Para participar, é obrigatória a apresentação do cartão de vacinação e o uso de máscara. A entrada é franca.

Rock e bazar fortalecem mulheres na cena do rock em Santarém

Juliette Freire anuncia turnê pelo Brasil; confira datas!

Mediadas pela jornalista Dominik Giusti, as artistas vão falar sobre diversas questões ligadas à vida da mulher na Amazônia, os desafios de morar e viver no território, a partir da perspectiva e das experiências de cada uma na capital paraense. “Esse evento é uma oportunidade para compartilhar reflexões e vivências que como travesti não teria espaço para tratar, reivindicar a mulheridade para além do órgão genital, entendendo o papel social a que a maioria de nós é condicionada”, diz Gabriela Luz, professora, atriz, apresentadora e ativista.

Segundo ela, pelo fato de “o Brasil ainda ser o país que mais mata pessoas trans e travestis, crimes motivados por ódio, preconceito e alienação”, eventos como esse ajudam a desmistificar ideias pejorativas sobre a vida dessas pessoas. “Temos avançado em conquistas de acesso e visibilidade em locais de trabalho ainda considerados tabus, como na política, educação e até religião. Estamos em todos os lugares, resistindo e reexistindo, em nome da nossa dignidade e felicidade. Como artista, acredito que a busca por mudanças desenvolve a sensibilidade de um olhar mais humano e criativo, encontrando novas possibilidades de existir, se respeitar e conviver com as diferenças”, reforça Gabriela.

Márcia Kambeba explica que, na cultura indígena, as mulheres são eixos de transmissão de saberes. “Elas que contam as narrativas de toda territorialidade de um povo, antes e agora. As mulheres amazônidas trazem em sua identidade a mulher indígena, que gesta culturas e interliga mundos. É pertencimento e tem a força da natureza”, comenta a ativista indígena, escritora, poeta, compositora, apresentadora, atriz, palestrante e ouvidora do município de Belém.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Cultura

    Leia mais notícias de Cultura. Clique aqui!

    Últimas Notícias