A morte do ator e humorista Paulo Gustavo, vítima de complicações em decorrência da Covid-19, deixou dor e saudades em muitos fãs, amigos e familiares do artista. O escritor e também humorista morreu no dia 4 de maio do ano passado e, desde então, o famoso é lembrado nas redes sociais e em debates sobre as milhares de mortes causadas pela pandemia em todo o país.
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O secretário especial de Cultura do governo Jair Bolsonaro, Mário Frias, causou revolta após insinuar que a morte de Paulo Gustavo não foi em decorrência do coronavírus. Frias teceu o comentário durante uma live transmitida no canal do deputado federal Eduardo Bolsonaro, na noite da última segunda-feira (14).
Na ocasião, Mário disse ter ouvido a informação de uma amiga do ator e humorista, durante um telefonema, momentos antes da notícia da morte de Paulo.
"Falei com essa amiga mais de uma hora no telefone, foi um telefonema bem emocionado, a gente estava ali consternado com a situação do Paulo e tal. E lá pelas tantas do telefonema, ela já chorando, falou: olha, o problema do Paulo já não é Covid há muito tempo. Veja bem o que eu estou falando: o problema do Paulo já não é Covid já muito tempo. Então, nesse telefonema que eu nunca abri para a imprensa, nunca abri para ninguém, ela disse com todas as letras que o caso, pouco antes do falecimento dele, que já não era Covid", declarou o secretário.
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O comentário é totalmente contrário ao último boletim médico divulgado pelo Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, em que especificou a causa da morte de Paulo, por Covid-19 e suas complicações.
De acordo com o secretário, a amiga também afirmou que a situação do artista era muito grave.
"Então ela me contou que ele estava num processo já muito debilitado, ele estava respirando por aparelhos, naquela máquina que faz quase uma hemodiálise, que fica passando o sangue pelo organismo. A situação dele era muito grave. Palavras dela: já não é Covid há muito tempo", disse Frias.
A live também contou com a presença de André Porciúncula, encarregado da Lei Rouanet. Durante a transmissão, foi debatido o projeto da lei Paulo Gustavo, que libera cerca de R$ 3,8 bilhões para a área cultural a fim de amenizar as perdas do setor durante a pandemia. O projeto foi aprovado no Senado no ano passado e será votado na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (15).
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