A influenciadora digital Virginia Fonseca, de 23 anos, está internada desde o último domingo (15). A esposa do cantor Zé Felipe deu entrada em um hospital de São Paulo com uma forte crise de enxaqueca. O hospital, no entanto, confirmou o diagnóstico da vlogueira.
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A mamãe de Maria Alice, de um ano, está grávida de seu segundo bebê e, segundo o mais recente boletim médico, a influenciadora, sofre de cefaléia refratária e terá de continuar em tratamento. O hospital em que a jovem está, publicou nota nesta quarta-feira (18), explicando a situação médica de Virginia
Leia a nota na íntegra!
"O Hospital Vila Nova Star informa que a senhora Virgínia Pimenta da Fonseca Serrano está internada desde o dia 15 de maio de 2022 devido a um quadro de cefaleia refratária à analgesia convencional. A paciente está no quarto, estável e consciente, recebendo medicações venosas para controle da dor. A avaliação obstétrica diária demonstra que a gestação transcorre normalmente, sem intercorrências, e o feto encontra-se com boa vitalidade", informou o texto, assinado pela Profa. Dra. Ludhmila Hajjar, cardiologista e clínica geral, pelo Dr. Tarso Adoni, neurologista, pela Dra. Fernanda Spadotto Baptista, ginecologista e obstetra, e pelo Dr. Pedro Loretti, diretor geral do hospital.
Entenda o que é a cefaleia refratária
Segundo o neurologista e neurocirurgião Wanderley Cerqueira de Lima, diretor do WCL Neurocirurgia, e médico do Hospital Israelita Albert Einstein e da Rede D'Or, cefaleia refratária "trata-se da dor de cabeça comum, porém constante, que possui um difícil tratamento e que não responde a qualquer medicamento. A cefaleia refratária, como o nome fala, é aquela de difícil tratamento imediato, uma situação na qual você medica o paciente e ele sempre continua com aquela dor persistente", explicou.
Porém como a influenciadora está grávida, a situação se torna mais delicada. "Como a influenciadora Virgínia está grávida, a dificuldade no tratamento é um pouco mais delicada, pois ela não pode ser submetida a qualquer tipo de medicação, uma vez que a condição merece cuidado extra. O que ocorre é que, ao ministrar medicamentos, temos que ter cuidado para que a mesma não passe para a placenta e atinja o bebê", afirma.
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Apesar de se tratar de dores constantes e com difícil tratamento, o médico diz que a cefaleia refratária de Virginia não chega a ser perigosa nem incomum. "A condição dela não será perigosa desde que sejam feitos todos os exames necessários, e que não seja constatada nenhuma lesão estrutural, uma lesão no cérebro como um tumor, por exemplo. Se não é o caso do paciente, o tratamento é mesmo medicamentoso, e, nesse início de gravidez, indica-se o repouso. A principal dificuldade nesse momento é adaptar o tratamento, também por conta da gestação, na qual os médicos terão que ter cuidado ao prescrever, uma vez que o tratamento da cefaleia refrataria é exatamente ir testando os medicamentos até encontrar um que resolva a situação", conclui.
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