![Renato Cariani alega ser inocente sobre o caso Imagem ilustrativa da notícia Justiça de SP nega anulação de processo de Cariani](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/870000/760x430/CarianiFDP_00870744_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F870000%2FCarianiFDP_00870744_0_.jpg%3Fxid%3D2909478&xid=2909478)
A Justiça de São Paulo, por meio da 6ª Câmara de Direito Criminal decidiu, na última quinta-feira (8), negar o pedido de anulação do processo que envolve o empresário e influenciador Renato Cariani sob a acusação de tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A defesa de Cariani havia protocolado um habeas corpus, que argumentava que o caso, investigado pela Polícia Federal (PF) com dados inseridos em um software federal, deveria ser julgado pela Justiça Federal. No entanto, o processo está tramitando na Justiça Estadual.
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O relator do caso, Marcos Corrêa, reconheceu que a investigação envolvia a Justiça Federal, mas concluiu que não havia motivo para considerar a Justiça Estadual incompetente para o julgamento.
Além de Cariani, Roseli Dorth, sócia dele na empresa Anidrol, também é alvo do Ministério Público. Ambos são investigados por supostamente participarem de um esquema de desvio de produtos químicos usados na produção de cocaína.
Segundo a PF, os sócios teriam vendido mais de 12 toneladas desses produtos a falsos representantes da AstraZeneca e outras farmacêuticas, que seriam desviados para traficantes. Mas, Cariani e Roseli negam as acusações, alegando que foram vítimas de uma quadrilha que se fez passar por representantes das farmacêuticas.
Além deles, são réus no processo o casal Fabio Spinola Mota e Andreia Domingues, e um funcionário chamado Rodrigo Pereira. O trio é acusado de simular a identidade de representantes farmacêuticos para adquirir os produtos e supostamente distribuí-los ao tráfico de drogas.
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