
Nesta última segunda-feira (1°), Maíra Cardi emocionou os seguidores dela no Instagram ao fazer um desabafo sincero sobre maternidade. Grávida de uma menina com o investidor Thiago Nigro, a influenciadora já é mãe de Sophia, de seis anos, fruto do casamento com Arthur Aguiar, e de Lucas, de 24 anos, do relacionamento com Nelson Rangel.
No relato publicado nas redes sociais, Maíra abordou a solidão, a culpa e o sofrimento emocional que muitas mães enfrentam após o parto. "Nasce um filho, nasce uma culpa. Muito se fala sobre os hormônios do puerpério, mas pouco se fala sobre o que acontece dentro da alma da mãe. Sobre a solidão. Sobre o vazio silencioso que às vezes surge mesmo quando o colo está cheio", escreveu.
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Ela contou ainda que enfrentou a depressão pós-parto depois do nascimento da filha Sophia. "Depois do nascimento da Sophia, eu sorri por fora muitas vezes. Mas por dentro, eu me perdi. A depressão pós-parto chegou sem pedir licença, e me fez acreditar que eu era menos. Menos forte, menos mãe, menos mulher", desabafou.
Diagnóstico e riscos
O depoimento da influenciadora reforça a importância de falar sobre saúde mental materna, especialmente em setembro, mês da campanha Setembro Amarelo, dedicada à prevenção do suicídio e à valorização da vida.
Para a médica especialista em saúde mental materna, doutora Luana Carvalho, é fundamental diferenciar o baby blues da depressão pós-parto. "O chamado baby blues é comum e passageiro, mas a depressão pós-parto é algo muito diferente: é persistente, profunda e incapacitante. Não é frescura, não é fraqueza, é uma condição médica que precisa de acompanhamento", explica.
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De acordo com a especialista, sintomas como tristeza contínua, falta de interesse no cuidado com o bebê, distúrbios de sono e apetite, além de pensamentos de morte, devem acender o sinal de alerta. Estudos apontam que entre 10% e 20% das mulheres desenvolvem depressão pós-parto, aumentando inclusive o risco de suicídio materno.
Apesar da gravidade, o quadro pode ser tratado. "O acompanhamento médico, aliado à psicoterapia e ao apoio familiar, faz toda a diferença. Falar sobre isso pode salvar vidas. Quando mães compartilham suas dores, ajudam outras mulheres a perceberem que não estão sozinhas", destaca a Dra. Luana.
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