Redes sociais viralizam contéudos e expandem público do DOL

Em uma empresa de comunicação, diversas áreas trabalham interligadas para fazer com que a informação chegue de forma rápida e precisa para o público do outro lado da tela. Com o avanço das tecnologias e da forma de se infrormar na web, o DOL também precisou se renovar nesses 15 anos com a criação do núcleo de mídias sociais, expandindo-se ainda mais na internet.

Coordenar o núcleo de mídias digitais de um dos maiores grupos de comunicação do Norte do Brasil é um desafio diário para Beatriz Sampaio. Responsável pelas redes sociais da Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA) e do portal DOL, ela explica que o trabalho exige dedicação em tempo integral e uma constante adaptação às mudanças do ambiente digital.

“Está sendo um desafio muito gratificante, muito difícil, é uma responsabilidade muito grande, até porque a gente tem muitos números e isso é toda a resposta da nossa entrega no trabalho. É um trabalho árduo, um trabalho robotizado, que a gente tem que estar o tempo todo 100% focado nas redes. Então, tudo isso é um desafio diário.”, afirma.

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A trajetória de Beatriz com a RBA tem um significado especial. Desde criança, ela passava em frente à sede da empresa e sonhava em um dia trabalhar ali. Hoje, como coordenadora, diz se sentir realizada: “Sempre foi uma referência para mim. Estar aqui, fazendo parte do corpo da RBA, é a realização de um sonho que carreguei desde pequena”.

Segundo a coordenadora, o Núcleo de Mídias funciona em ritmo acelerado, acompanhando tendências, criando conteúdos autorais e adaptando pautas tradicionais ao formato das redes. “As redes sociais são como um oceano: nunca sabemos exatamente onde vai dar. Por isso, cada postagem é uma aposta que pode ou não viralizar, mas sempre exige dedicação”, explica.

A criação de conteúdo exclusivo para as plataformas digitais ganhou força em 2022, quando a equipe percebeu a importância de adotar a linguagem própria das redes. Desde então, o núcleo atua de forma integrada, garantindo liberdade criativa aos “social medias”, mas com o compromisso da responsabilidade jornalística. “É uma coisa que a gente precisa o tempo todo tá fazendo, porque é isso que chama [o público] e é isso que também faz a gente ter uma identidade, que a pessoa entra no nosso perfil saiba que ali é o perfil do DOL”, ressalta Beatriz.

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Entre os conteúdos de maior repercussão, ela cita coberturas ao vivo de grandes acontecimentos, como um assalto com reféns que durou mais de 16 horas, além de vídeos que ultrapassaram a marca de milhões de visualizações. Temas culturais e locais, como o Círio de Nazaré, também estão entre os destaques de engajamento.

Beatriz também conta que mais recente, o DOL alcançou a marca histórica de mais de 100 milhões de visualizações no Instagram e 4 milhões de interações sem impulsionamento pago. “Esse resultado mostra o poder da consistência, da qualidade de conteúdo e do entendimento do público. É a prova de que estamos no caminho certo”, comemora.

Um exemplo recente desse sucesso foi o vídeo da influenciadora Patixa Teló, que ultrapassou a marca de 100 mil visualizações, mais de 500 comentários e cerca de 8 mil curtidas no Instagram. O desempenho viral reforçou a importância do “feeling” da equipe para identificar conteúdos que têm potencial de engajamento. “Cada vez mais a gente sente o que funciona, o que dá certo. A gente sempre procura estar dentro do hype para não ficar para trás”, explica Beatriz.

Tendências

Esse olhar atento já levou a equipe a surfar em diferentes tendências. Quando a “moda do morango do amor” tomou conta das redes, o DOL produziu uma pauta especial sobre o tema. Agora, com o crescimento da popularidade dos doramas e do universo K-pop, o núcleo aposta nesse segmento para se aproximar ainda mais do público jovem. “A gente sempre procura o que está acontecendo para se infiltrar e dar certo”, completa a coordenadora.

Beatriz reforça que o trabalho é coletivo e que a força do núcleo está na união da equipe. “Nunca temos um dia igual ao outro. Sempre há uma nova trend, uma pauta relevante ou uma atualização que muda tudo. Mas é justamente essa dinâmica que nos motiva a buscar inovação constante”.

Assim, a coordenadora resume sua missão no núcleo de mídias digitais: manter a relevância da RBA e do Dol no ambiente digital, unindo estratégia, criatividade e o olhar atento ao que o público busca. “As redes são vivas, em movimento. O nosso desafio é estar sempre prontos para surfar a próxima onda”, conclui.

"Estagiário"? Quem faz os perfisdo DOL e da RBA

Com mais de meio milhão de seguidores, somente no instagram, acompanhando diariamente notícias, cultura e entretenimento, as redes sociais do DOL têm se tornado um dos principais canais de informação no Pará, além do portal. Mas por trás dos conteúdos que circulam com agilidade, dinamismo e criatividade, há uma equipe dedicada de social medias e editores que dão ritmo e identidade às páginas do portal e do grupo RBA.

Prestes a completar dois anos de atuação no núcleo de mídias, Luana Moraes conta que nunca viveu um dia de tédio no trabalho. “Cada dia temos uma nova história, um novo desafio, a gente conhece muitas histórias, muitas pessoas, muitas coisas inovadoras, entra em contato com coisas impactantes, tristes também, mas é tudo muito dinâmico”, afirma.

Para ela, a principal diferença entre produzir para o portal e para as redes está no imediatismo. “No meu primeiro post no DOL, a mão chegou a tremer. São milhares de pessoas aguardando a informação em tempo real. Isso te prepara para agir rápido e ter sacadas certeiras”, completa.

Entre os conteúdos que mais marcaram sua trajetória, Luana cita a produção com uma mãe e um filho dançarinos, que ganharam repercussão em outras mídias, páginas e veículos de notícias após viralizarem no DOL. “Ver esse alcance e o impacto positivo foi muito especial”, relembra.

Cultura do Pará e identidade de cada social media

Também integrante da equipe do núcleo de mídias, Satya Álvares destaca o compromisso de levar informação e, ao mesmo tempo, valorizar a riqueza cultural do estado. “Dou preferência a pautas que mostram a diversidade daqui, como artesanato e manifestações tradicionais. Recentemente, editei um material sobre um mestre da cerâmica que precisa de mais visibilidade fora do centro de Belém”, explica.

Entre as experiências mais marcantes, Satya lembra a cobertura da Semana dos Povos Indígenas. “Foi encantador ter contato direto com essas culturas e perceber a força do conhecimento popular que existe aqui”, relata. Para ela, lidar com comentários nas redes também faz parte do trabalho. “Os feedbacks positivos motivam muito e as críticas construtivas ajudam a melhorar. O que foge disso a gente aprende a filtrar”, afirma.

Entre música e informação

Já Diogo Guerreiro, que também completa dois anos na equipe em setembro, vê no jornalismo musical uma de suas grandes paixões. “Tenho preferência por pautas culturais, principalmente ligadas à música, mas nosso trabalho é amplo e envolve desde coberturas externas até gerenciamento diário das páginas”, explica.

Diogo recorda com entusiasmo um dos conteúdos que mais repercutiram: a cobertura do show da artista finlandesa Tarja Turunen, em Belém. “Foi uma oportunidade única. Consegui a credencial de imprensa, produzi o material e o resultado teve grande alcance nas redes”, relembra.

No DOL, o trabalho dos “social medias” vai além de postar notícias: envolve pesquisa, contato direto com o público, adaptação de linguagem e sensibilidade para transformar fatos em conteúdos que dialogam com milhares de internautas.