Afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por decisão judicial desde 7 de dezembro, Ednaldo Rodrigues anunciou na última sexta-feira (29) que não planeja mais concorrer à eleição da entidade máxima do futebol brasileiro. Em sua primeira declaração desde a perda do cargo, Rodrigues afirmou à revista Veja que seu tempo de disputas eleitorais chegou ao fim.
"Preciso esperar a missão da Fifa e da Conmebol, e também as decisões da Justiça, para entender o cenário e ter alguma definição. Da minha parte, tenho conversado muito com minha família e assumi um compromisso: meu tempo de disputas eleitorais acabou", declarou o ex-presidente.
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A situação na CBF é complexa, com a Justiça determinando que José Perdiz, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), atue como interventor e convoque eleições em janeiro. No entanto, Fifa e Conmebol não reconhecem a intervenção e pedem a realização da eleição antes da visita de suas delegações ao Brasil.
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Caso Ednaldo permaneça fora da disputa, dois nomes se destacam como possíveis candidatos: Flavio Zveiter, ex-presidente do STJD e ex-dirigente da CBF na gestão de Rodrigues, e Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF e ex-vice-presidente da CBF.
Sobre sua saída da entidade, Ednaldo Rodrigues não se estendeu, afirmando à revista que não pretende reconsiderar sua decisão de não concorrer novamente, mesmo em caso de reviravolta nos recursos apresentados por seus advogados.
"Confio na Justiça e nos órgãos do esporte. Se a validade do TAC for reconhecida, buscarei diálogo com todos os atores para fazer as mudanças necessárias, até a eleição em 2025, da qual não participarei", concluiu o ex-presidente, referindo-se ao Termo de Ajustamento de Conduta, que agora foi considerado ilegal pela Justiça.
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