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Robinho relata rotina na prisão e nega ter privilégios

Robinho, preso em Tremembé, relata rotina na penitenciária e nega tratamento diferenciado. Condenado por estupro, ele fala sobre visitas e desmentidos.

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Imagem ilustrativa da notícia Robinho relata rotina na prisão e nega ter privilégios camera Ex-jogador foi condenado por estupro na Itália | Reprodução/Conselho da Comunidade de Taubaté

Preso na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo, famosa por abrigar condenados em casos de grande repercussão, Robinho, 41, relatou parte de sua rotina com os outros detentos. Em um vídeo de autoria do Conselho da Comunidade de Taubaté, entidade que se propõe a promover inclusão e emprego a reeducandos, o ex-jogador afirmou que não recebe nenhum tipo de tratamento diferenciado na cadeia.

"A alimentação, o horário em que durmo, é tudo igual aos outros reeducandos. Nunca comi nenhuma comida diferente, nunca tive nenhum tratamento diferente. Na hora do meu trabalho, faço tudo aqui o que para todos os outros reeducandos também é possível de fazer. Quando a gente quer jogar um futebol, é liberado quando não tem trabalho no dia de domingo", disse.

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Condenado na Itália a nove anos de prisão em regime fechado pelo crime de estupro, o ex-atleta do Santos e da seleção brasileira está preso desde março de 2024 após o STJ (Superior Tribunal de Justiça) ter homologado a sentença e determinado o cumprimento da pena no Brasil.

Em seu relato, Robinho também contou que costuma receber sua mulher e seus filhos nos dias de visitas, aos sábados ou aos domingos. Segundo ele, as visitas de Robson Junior, 17, seu filho mais velho, são menos frequentes por causa da rotina como jogador do Santos -ele ingressou nas categorias de base do clube da Baixada em 2022 e estreou na equipe profissional em julho deste ano.

"Quando minha esposa não vem sozinha, vem com meus filhos. O mais velho joga, e os dois mais novos podem vir. A visita é igual, e o tratamento é igual para todo o mundo", disse o ex-jogador.

Ele usou o vídeo, ainda, para negar que seja tratado como uma espécie de liderança por outros detentos e que esteja sendo medicado por causa de problemas psicológicos.

"As mentiras que têm saído: que sou liderança, que eu tenho problema psicológico. Nunca tive isso, nunca tive que tomar remédio, graças a Deus. Apesar da dificuldade que é estar numa penitenciária, normal, mas graças a Deus sempre tive uma cabeça boa e estou fazendo tudo aquilo que todos os reeducandos também podem fazer", afirmou.

"Aqui quem manda são os guardas, como falei para a senhora, e nós, reeducandos, só obedecemos", acrescentou.

Em agosto deste ano, o STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria de votos contra o pedido de liberdade de Robinho.

De acordo com a Justiça italiana, Robinho e cinco amigos praticaram violência sexual contra uma jovem albanesa em uma boate, em 2013. No local, ainda segundo a Justiça italiana, a vítima foi embriagada por eles e, inconsciente, levada para o camarim do estabelecimento, onde foi estuprada várias vezes.

O ex-jogador foi condenado em 2017 a nove anos de prisão pelo estupro coletivo. Em 2022, a sentença foi considerada definitiva, sem possibilidade de novos recursos. No Brasil, após o reconhecimento da sentença pelo STJ, a defesa do ex-jogador protocolou dois pedidos de habeas corpus.

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