O assunto da má campanha do Paysandu em casa nesta Série C vem sendo uma constante. Por enquanto, foram quatro jogos, com duas derrotas e dois empates na Curuzu e um aproveitamento que custou até aqui a posição fora do G4. Dos 12 pontos possíveis em casa, apenas dois foram conquistados.
“Acredito na retomada dentro da competição, dentro de casa. Temos que ser fortes, trabalhar por objetivos. Depois pensamos na classificação e conseguir o acesso”, disse o técnico Roberto Fonseca, pensando passo a passo.
Os jogadores admitem um incômodo em não conseguir comemorar três pontos em casa. “O que nos incomoda é não ter vencido na Curuzu. As nossas vitórias foram fora e nesses jogos de volta a gente precisa melhorar para conquistar as vitórias em casa”, disse Diego Matos. “Tem um incômodo de não ter ganhado em casa, mas estar colado no G4 nos dá uma tranquilidade porque essa Série C está equilibrada e um vacilo podemos ficar fora”, diz o volante Ratinho.
Para o volante Paulo Roberto, a relevância do time bicolor em relação aos concorrentes cria essa situação. “O Paysandu é a maior equipe do grupo. Os clubes que vêm aqui sabem disso e por isso vêm precavidos e até mudam a forma de jogar. Isso nos obriga a ter mais paciência para furar esse bloqueio e, por enquanto, estamos pecando nisso”.
EXPECTATIVA
A falta de vitórias em casa passa diretamente pela ineficiência do setor de criação do Paysandu. Se como visitante a partida fica mais reativa, com um jogo mais de bolas longas e estocadas, na Curuzu o Papão tem que propor as ações e essa ineficiência tem sido um problema. Para Roberto Fonseca, é algo que aflige a quase todos os times do Brasil.
“É difícil para todas equipes propor o jogo, até pra seleção brasileira. É um conjunto de coisas a serem trabalhadas, além da confiança. Talvez esse seja o primeiro grande passo nosso, principalmente dentro de casa”, explicou Fonseca. “Os jogadores têm que pisar na área. Tem que preencher, pisar na área pra bola chegar. Temos que fazer esse trabalho e dar confiança aos atletas”.
Confiança, diz Diego Matos, é algo que não falta. “O grupo continua confiante. A chegada do professor vai agregar muito e esperamos chegar à nossa primeira vitória em casa neste sábado”, confirma o lateral.
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