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PA: eventos-testes e CBF são etapas para público em estádios

Veja datas para a volta das torcidas de Clube do Remo e Paysandu, em jogos válidos pelas Séries B e C do Brasileirão

Imagem ilustrativa da notícia PA: eventos-testes e CBF são etapas para público em estádios camera Torcedores de Remo, Paysandu, Castanhal e Paragominas poderá comparecer para incentivar as equipes | Diário On line

A pandemia da covid-19 mudou a rotina de muitas pessoas, e, no futebol, não é diferente. Desde o começo do isolamento, o torcedor paraense aguardava ansiosamente a liberação das autoridades competentes pela volta aos estádios. Após uma espera que durou cerca de 1 ano e 6 meses, a saudade do público já começa a dar espaço para a contagem regressiva em novamente ocupar as arquibancadas dos estádios paraenses..

Durante a entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (27), o Procurador Geral do Estado, Ricardo Seffer, confirmou quais serão os eventos testes visando o retorno do público aos estádios de futebol na capital e no interior do Estado.

De acordo com o comunicado divulgado, nos próximos dias 4 e 5 do mês setembro (conforme já antecipado pelo DOL), as partidas envolvendo Clube do Remo e Botafogo-RJ, no estádio Baenão (4.137 pessoas), e Paysandu e Santa Cruz-PE, no estádio da Curuzu (4.860 expectadores), terão a presença de 30% da capacidade dos torcedores. Ou melhor, dos sócios torcedores, segundo já adiantado através das diretorias de Leão e Papão.

"O desejo do Governo do Estado, e a Secretaria de Saúde em parceria com a Secretaria de Segurança, em conjunto com os clubes, já iniciaram as conversas nesse sentido. A ideia é que na outra semana, no jogo do Remo contra o Botafogo (pela Série B) e o jogo do Paysandu com o Santa Cruz (pela Série C), possam funcionar como eventos testes, com limitação de 30% da capacidade, com regras de vacina, com proibição de quem não se vacinou porque não quis. Mas que a gente possa testar esta nova metodologia, rastrear as pessoas que comparecerem e continuar avaliando tecnicamente novos avanços", disse.

Mesmo com a liberação de presença reduzida, os torcedores só poderão ter acesso aos estádios paraenses somente após o aval da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que, na primeira semana do mês de setembro, irá realizar uma nova reunião envolvendo o conselho técnico dos clubes disputantes nas Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro. Conforme relata o Procurador, para que seja solicitada a permissão junto a entidade que administra o futebol nacional, é preciso que se tenha o decreto do Governo do Estado.

"Tivemo -s no dia de ontem (quinta-feira) e no dia de hoje - reuniões com os clubes de futebol Remo e Paysandu. Expusemos as regras do decreto. Foi debatido, negociado com eles. Importante que todos possamos saber que a liberação do Governo do Estado não importa, automaticamente, com o retorno do público, porque os clubes dependem do aval da CBF para que os Campeonatos Brasileiros das Séries B e C possam ter públicos. Precisam do decreto para poder solicitar à CBF a liberação", destacou Seffer.

Também durante a coletiva, o Procurador Geral do Estado afirmou que os clubes precisam cumprir com todos os itens que estão sendo direcionados no protocolo da Confederação Brasileira de Futebol. Além do mais, ele revelou que já esteve conversando sobre o assunto com os presidentes de Clube do Remo e Paysandu, Fabio Bentes e Mauricio Ettinger, respectivamente, no intuito de que as regras implementadas pelo Governo do Estado sejam implementadas.

"Já houve nesta semana uma reunião dos clubes com a Federação Paraense de Futebol, em conjunto com a Secretaria de Segurança. Há um protocolo da Confederação Brasileira de Futebol que precisa ser cumprido e que a Secretaria de Segurança está agregando algumas outras exigências para que esses clubes possam se adequar e fazer estes eventos de maneira segura. É um procedimento complexo, uma operação que requer muito diálogo de todas as partes envolvidas e foi este o objeto da conversa que tive ontem com o presidente Fábio Bentes, do Clube do Remo, e com o presidente Maurício Ettinger, do Paysandu, para conscientizar da importante que estes clubes deem os exemplos nos eventos que vão sediar, exemplos para a sociedade de que é possível fazer eventos com grande número de pessoas com segurança e cumprimento de protocolo", ponderou o PGE.

Ao término da entrevista, Ricardo Seffer foi enfático ao afirmar que em caso de descumprimento das normas exigidas (obrigação da carteira de vacinação, ter tomado ao menos uma dose da vacina no intervalo de 14 dias e/ou teste negativo de covid-19 em 72 horas antes do jogo e que serão incorporadas ao protocolo montado pela CBF), os clubes poderão ser multados no valor de até R$ 50 mil.

"Deixo muito claro que o Estado não tem desejo de cobrar essa multa de ninguém. Tudo o que queremos é não cobrar a multa e que as pessoas cumpram o que está acordada. Essa multa pode chegar até R$ 50 mil. E para além da multa, tem um ilícito penal. É crime descumprir medida de proteção sanitária e daí ser levado a delegacia para responder o processo", finalizou.

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