Com o decreto do Governo do Estado do Pará, que permite a presença de público nos estádios, os torcedores seguem na expectativa em relação à liberação definitiva pela Confederação Brasileira de Futebol para que possam novamente acompanhar os jogos. A determinação da capacidade reduzida do público vem após 1 ano e 6 meses de arquibancadas vazias.  

Embora ainda não exista uma data oficial para uma partida com público, o Clube do Remo já está se organizando para receber o "Fênomeno Azul", no estádio Evandro Almeida. Entretanto, na manhã desta quarta-feira (01), em comunicado divulgado através das redes sociais oficiais, o clube informou que os bilhetes estão garantidos aos torcedores que os adquiriram ainda antes da pandemia, por ocasião do "Jogo da Luz" ou "Baenão em Lúmens".

“Azulinos, quem comprou o ingresso do ‘Baenão em Lúmens’, o direito está garantido. No primeiro jogo à noite liberado para o público no Banpará Baenão, acontecerá o Jogo da Luz”, informou o Clube do Remo, por intermédio de seu Twitter oficial. 

O projeto "Jogo da Luz" foi lançado em dezembro de 2019 e tinha o intuito de arrecadar recursos para a compra do sistema de iluminação do estádio azulino. A diretoria iniciou com vendas de vouchers no valor de R$60 o primeiro lote, R$70 o segundo e R$80 o terceiro. Vários torcedores adquiram o ingresso e questionaram bastante nas redes sociais se teriam ou não direito ao jogo nesta retomada do público aos estádios.

O presidente Fabio Bentes falou à reportagem do DOL sobre as expectativas para o jogo que marcará o retorno dos torcedores azulinos ao Estádio Baenão, com presença de 30% da capacidade.

"Até a próxima quinta-feira (3), o protocolo que está sendo realizado pela Federação Paraense de Futebol -FPF deverá ser encaminhado aos clubes, e aí sim, enviado para a CBF. Não adianta especular qual será o jogo que será realizada a volta. Vamos aguardar!", relatou o dirigente. 

"Hoje a maioria das cidade já estão liberando. Aqui já está. A gente vai ter uma engenharia financeira complexa. Os custos aumentam, pra organizar tudo. Vamos supor que a carga fosse liberada em 4 mil, 1.500 já teriam garantido lugares de graça, por serem sócios. Ainda tem todas as gratuidades que são previstas em lei. Sobraria pra venda menos de 2 mil ingressos. Sendo que ainda há uma outra categoria de sócio, quem tem preferência de compra com metade do preço. Arrecadação vai se restringir. Óbvio que não dá pra ter ingresso de 20 reais. Nesse começo o torcedor vai ter que pagar um ingresso mais salgado", conclui.