Técnico do Paysandu sobre quadrangular: "é o filé mignon"

A hora da primeira decisão do Quadrangular Final da Série C se aproxima para o Paysandu. Serão seis jogos para saber se o Papão conquista o tão sonhado acesso ou bate na trave, mais uma vez, como foi nas últimas duas temporadas. O técnico Roberto Fonseca aposta em uma mistura de sensações dentro do elenco para obter sucesso no principal objetivo do clube na Terceirona.

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“Ansiedade, tranquilidade, confiança, tudo um pouco. Adrenalina faz parte. O frio na barriga, motivação. O quadrangular é o filé mignon da competição. É o ponto mais alto do campeonato. Tudo isso tem que estar inserido dentro de uma equipe. A motivação, brilho nos olhos, ansiedade, expectativa, muita concentração para que possamos corresponder as expectativas. O quadrangular sempre nos mostrou que três vitórias, nove pontos para cima, sempre dá o acesso. Mas temos que almejar 10 pontos. Qualquer equipe que fizer isso, acredito que conquista o acesso”, destacou.

O primeiro desafio será contra o Criciúma, em Santa Catarina. O Tigre é o melhor mandante na competição. Até aqui, em 9 jogos no Estádio Heriberto Hülse, foram 8 vitórias e 1 empate, atingindo 92,59% de aproveitamento. O treinador bicolor disse que tirar pontos dos adversários em seus domínios será fundamental na disputa e que a estratégia já está traçada.

“É uma equipe que dentro dos seus domínios é muito forte. A melhor da Série C dentro de casa e sabemos que o time que tiver as três vitórias dentro de casa, praticamente, crava o acesso. Então, temos que dar nossa contribuição para que possamos tirar isso do adversário. Claro que sabemos das dificuldades e das preocupações, mas temos que focar e concentrar em cima disso. A estratégia é traçada, trabalhada durante a semana, de acordo com o adversário. A gente monta em cima do que vamos encontrar. É claro que a estratégia é guardada, passada para os atletas, trabalhada no dia a dia para que possamos usar na hora do jogo”, enfatizou.

Roberto Fonseca contará com o retorno de duas peças fundamentais na equipe. A primeira é Paulo Roberto, que não jogava desde o jogo contra o Santa Cruz, na 15ª rodada, ficando de fora dos três últimos compromissos. A segunda é do atacante Marlon, que também fez sua última partida contra a Cobra Coral. O treinador bicolor falou que é preciso utilizá-los de maneira sábia.

“Graças a Deus, clinicamente, eles estão recuperados. Trabalharam bem o aspecto físico durante a semana. São dois jogadores que temos que saber lidar. Qual atleta vamos iniciar e qual o que vai entrar. Na segunda ou terceira partida eles devem estar fazendo praticamente os 90 minutos. São jogadores que teremos que utilizar de uma maneira inteligente, estratégica, para que possamos tê-los em campo”, explicou.

Força na Curuzu:

“Dentro de casa nos tornamos muito fortes. Temos um modo de jogar. Recuperamos alguns jogadores. Isso foi um ponto e um fator extremamente positivo. Acredito que já estamos fazendo muito do que tivéssemos inserido no DNA, no modo de jogar do Paysandu”

Estreia:

“Concentração maior e foco. Isso nos mostra onde temos que nos concentrar para que possamos conquistar pontos fora de casa. Sabemos da força do adversário, mas temos a nossa também e isso será fundamental para que tenhamos uma grande partida de futebol”