Restando três jogos para o término da Série B do Brasileiro de 2021, o Clube do Remo vive um momento de pressão. Distante dois pontos da zona de rebaixamento, o Leão não ganha há três rodadas, tendo vencido uma partida das últimas nove disputadas. O técnico Felipe Conceição diz, após a derrota para o Operário-PR, que é preciso manter a confiança na busca da permanência.
"Perto da zona, mas fora dela. Chegamos e tiramos o Remo do Z-4. Mantivemos e estamos mantendo fora. Faltando três rodadas, vamos lutar com todas as forças para que o Remo consiga se manter porque é importante para o momento do clube, para as dificuldades que passa. Precisa recuperar muita coisa. É o que fazemos diariamente. Tentamos, trabalhamos e ainda estamos fora da zona. A probabilidade de terminar a rodada fora é 100% porque Brusque e Londrina não passam a gente. É continuar com otimismo, confiança, lutando, trabalhando para que a gente saia vencedor no final e alcance o objetivo", destacou em coletiva após o jogo.
O Leão terá mais dois jogos em Belém e um fora de casa. Na próxima rodada, os azulinos encaram o Goiás, que briga pelo acesso à Série A do Brasileiro. Em seguida, no Rio de Janeiro, terá pela frente o Vasco, em São Januário. Para finalizar, o Confiança no dia 28 de novembro, no Estádio Baenão. Para atingir os 45 pontos - pontuação média para se livrar do rebaixamento -, faltam 4.
"É um momento de reta final de Série B, que é complicado, decisivo. Ainda estamos fora da zona de rebaixamento e vamos continuar ao final da rodada. Ainda estamos dentro do objetivo, ou seja, acima do Z-4. A motivação está fazer isso para o Remo, que é como se fosse um título e temos que lutar para manter o Remo na Segunda Divisão"
Ameaçado no cargo?
"Essa pergunta não me cabe. Cabe à diretoria. A gente trabalha todos os dias para que o Remo atinja o objetivo da permanência. Sabemos das dificuldades desde que aceitamos o desafio de treinar o Remo na Série B e estamos lutando e com boas chances de permanecer"
A partida:
"Acho que controlamos bem a equipe do Operário no primeiro tempo. No segundo até o gol, era a mesma coisa. Conseguimos segurar o adversário, que tinha a posse mas não conseguia entrar entre os zagueiros, na nossa defesa, a não ser em bolas longas. Tivemos um bom desempenho. Depois do gol mudamos a estratégia e começa a mexer na equipe para dar maior volume e vigor na parte ofensiva. Foi o que fizemos"
"Hoje, sofremos um gol diferente. Apesar de ter sido de cabeça, foi de bola parada, e nós sofremos poucos gols assim. Era um jogo equilibrado até aquele momento. Estávamos trabalhando bem o sistema defensivo, controlando a parte ofensiva do Operário. Tínhamos algumas saídas para tentar o contra-ataque, mas infelizmente levamos o gol. Buscamos o empate e levamos o segundo em um lance duvidoso do Raimar. Fizemos o nosso, buscamos o empate, mas não conseguimos"
Opções na Equipe:
"Utilizamos os atletas que na hora do jogo achamos que vai render mais. Depende da característica. Usamos o Ronald no final do jogo para dar mais velocidade, junto ao Raimar no lado esquerdo. Abri o meio campo, mas quis deixar o Uchôa, que é onde o Marcos joga, para soltar quatro atacantes e o Ronald chegando. Terminamos com cinco atacantes ao final da partida. São questões na hora do jogo, o que se pede, o momento de cada um"
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar