Grande campeão da Segundinha, após seis meses de fundação oficial, o Amazônia Independente não iniciou o Campeonato Paraense como queria. Até aqui são duas derrotas e um empate, o que rendeu a lanterna do Grupo A da competição. O técnico Matheus Lima explicou ao DOL o que vem afetando o desempenho do clube.
Mais que novato, Amazônia é fruto de trabalho a longo prazo
"O Amazônia, infelizmente, nos primeiros confrontos pegou os maiores investimentos do campeonato, como Clube do Remo na primeira rodada, logo em seguida Castanhal e Tuna, que são dois times fizeram um grande investimento para o segundo semestre, já que eles têm a Série D em em mãos. O Amazônia não teve tanto tempo de se reformular, saindo logo de uma segunda divisão para uma primeira, devido aquele imbróglio que teve antes da final da Segunda Divisão. Então, ficamos um mês, praticamente, esperando o adversário da decisão. Isso nos atrapalhou muito. E, hoje, estamos pagando basicamente o preço por isso, por pouco tempo de planejamento", destacou.
Na estreia, derrota para o Remo pelo placar de 1 a 0. Na segunda rodada, empate em 1 a 1 com o Castanhal e, na terceira, novo revés, desta vez para a Tuna por 4 a 2. O próximo desafio será contra o Bragantino, no Estádio Diogão, às 15h30 desta quarta-feira (9). Matheus crê na evolução da equipe para que a permanência na competição seja garantida para 2022.
"A gente está fazendo o máximo possível dentro do dia a dia, trabalhando muito. A gente consegue fazer bons jogos, mas infelizmente estamos sendo penalizados aí por um pouco de capricho na hora de finalizar. Estamos trabalhando bastante esses pontos. Pretendemos ainda, sim, evoluir na competição. Para que a gente possa se manter que é o objetivo principal do Amazônia, que é se manter na elite e, consequentemente, depois de brigar por uma vaga na Série D e Copa do Brasil. Eu confio muito no elenco, confio muito na equipe e acredito que vamos sim conseguir buscar os nossos objetivos", enfatizou.
Matheus Lima é bastante conhecido pelo seu trabalho em revelar jovens talentos no futebol paraense e também pela metodologia utilizada em suas equipes. Sempre muito fiel ao tático da equipe, ele mantém um Amazônia organizado. O treinador revelou gratidão, mesmo com o momento ruim, por estar fazendo participando do Parazão com uma equipe novata.
"A reflexão é sempre a mesma. Aprendemos bastante com essas duas derrotas que nós tivemos para que a gente possa fazer melhor. E ai sim conseguir a primeira vitória. Então, a reflexão maior é você mentalizar a parte emocional, a parte de motivação, trabalhar muito essa motivação com os atletas e jogar com alegria, jogar com alegria e felicidade, agradecendo sempre pela oportunidade de estar jogando uma Primeira Divisão de um Campeonato Paraense onde muitos queriam estar. Mas sendo assim, a gente consegue sim, pensar em uma vitória que está tão próxima do Amazônia", finalizou.
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