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Fernandes destaca que seria injusto Paysandu sair derrotado

"Era muita injustiça a gente perder esse jogo, por tudo o que o time criou e fez", destacou o técnico do Paysandu.

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Imagem ilustrativa da notícia Fernandes destaca que seria injusto Paysandu sair derrotado camera Técnico do Paysandu, Márcio Fernandes | John Wesley/Paysandu

O início do Paysandu no Campeonato Paraense tem deixado o torcedor bastante esperançoso com que o clube possa alcançar os seus objetivos na temporada. Tendo até o momento demonstrado melhor eficiência dentro de campo e já classificado para as quartas-de-final, o time é quem apresenta os melhores índices da competição. No entanto, faltou melhor objetividade nas jogadores - sobretudo no primeiro tempo - para garantir a vitória no clássico diante do Clube do Remo.

Bastante chateado com o resultado do clássico disputado na tarde/noite deste domingo (20), que terminou empatado em 1 x 1, no confronto válido pela sétima rodada estadual, o técnico Márcio Fernandes lamentou não ter saído com a vitória diante da torcida alviceleste, que lotou as dependências do estádio da Curuzu. Para o treinador, mesmo com o intenso volume apresentado na etapa inicial, faltou competência na conclusão das jogadas.

Dioguinho celebra gol e exalta torcida do Paysandu

"No jogo do Tapajós aconteceu isso, jogamos o jogo todo em cima do adversário, mandamos, criamos várias chances, tivemos até pênalti, mas não conseguimos fazer o gol. Está faltando um pouco mais de tranquilidade nessa hora do toque final. Criamos várias chances pelos lados, mas não fomos efetivos. Faltou um pouco de competência pra que pudéssemos transformar essa superioridade no jogo em gols. É difícil de precisar, mas todo mundo viu, o Paysandu, se tivesse feito um gol logo no primeiro tempo, tinha condições de fazer muito mais, tal era o volume do nosso time", analisou.

Eletrizante, Paysandu e Remo empatam na Curuzu

"Aos 42 minutos, acho, tomamos o gol. Eu não acreditava. Era muita injustiça a gente perder esse jogo, por tudo o que o time criou e fez. Acho que os jogadores estão de parabéns. Não é sempre que a gente vai vencer. Há de se ter um pouco de paciência também, nós estamos começando um trabalho, fazendo uma coisa boa aqui pra, no futuro, o Paysandu possa realmente ser vencedor de todas as competições ou todas as competições que entrar", prosseguiu.

Embora tenha demonstrado maior poderio nas jogadas criadas buscando o ataque adversário, o Paysandu foi quem tomou o gol que abriu o placar, no cabeceio de Brenner, em favor do Clube do Remo. Para o treinador, o gol de empate marcado pelo atacante Dioguinho, premiou o desempenho da equipe ao longo dos 90 minutos. Para Márcio, é necessário que se tenha um pouco de paciência por algumas falhas, em função do inicio do trabalho realizado.

"Temos que ter um pouco de paciência, o time está sendo moldado agora. A gente está rendendo até acima do esperado pelo tempo de trabalho, então, às vezes, fica um pouco chateado, a cobrança... É lógico, sabe que é um time grande, mas os jogadores estão fazendo o possível, fizeram uma partida maravilhosa. A gente tem que jogar bem e ganhar o jogo, infelizmente, hoje só jogamos bem. No jogo passado fizemos quatro (gols). Fizemos 14 gols, com o de hoje, é um feito que tem que valorizar. Vamos com calma e acho que estamos no caminho certo e, com certeza, essa equipe ainda vai dar muitas alegrias à torcida do Paysandu", frisou.

Um dos pontos destacados pelo treinador foi com relação a queda no desempenho da equipe, principalmente após as mudanças que foram processadas no 2º tempo, dentre as quais, a mais sentida foi a saída do meia Ricardinho. Segundo o técnico bicolor, essa é uma das falhas que precisam ser corrigidas ao longo dos jogos, ou até mesmo na necessidade em novas contratações visando manter o rendimento.

Vídeo: Confusão tem tiros dentro da Curuzu após Re x Pa

"Tivemos uma grande evolução da nossa equipe, criamos, mas ainda precisamos de algum reforço pra que possa manter o equilíbrio da equipe. Quando faz algumas substituições o nível cai muito. Não só o nível, mas o posicionamento da equipe fica um pouco perturbado. Quando a gente perde o Ricardinho, esse alicerce, para os jogadores mais novos, a equipe sente. Pelo tempo curto que tem de trabalho eles ainda não têm a condição de manter esse ritmo. Precisamos manter, mesmo que se perca alguns jogadores como perdemos hoje, o mesmo ritmo, a mesma condição", finalizou.

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