Se a torcida do Paysandu sente confiança para uma boa temporada do clube, isto passa pelo futebol e experiência do meia Ricardinho, de 36 anos, destaque da equipe neste início de Campeonato Paraense. O camisa 8 e capitão bicolor mostra liderança no elenco e dita o ritmo dos companheiros quando está em campo. Ele garantiu que o grupo não se abalou após a goleada sofrida para o Castanhal, no domingo (6), e projetou as quartas de final contra a equipe do Tapajós.
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“A derrota de ontem ficou em Castanhal. Agora é uma outra conversa, um outro foco. Já treinamos com um ambiente alegre, motivado. Temos uma equipe madura. Não podemos deixar a confiança abalar, em hipótese alguma. É continuar trabalhando, evoluindo, sabendo que teremos um jogo dificílimo nesta quarta-feira (7). De maneira nenhuma essa derrota vai atrapalhar o nosso trabalho. Serão dois jogos decisivos. Podemos caracterizar como uma outra competição por não ser pontos corridos. Nossa equipe demonstrou uma excelente performance nessa primeira fase. Temos que ter em mente que precisamos continuar nossa evolução, nosso nível de jogo, de atuação, mesmo sabendo que é mata-mata, para que possamos construir os resultados que nos deem a classificação. Sabemos das dificuldades em enfrentar o Tapajós. Empatamos contra eles na primeira fase, mas temos consciência do nosso potencial e é isso que temos que focar, respeitando a equipe deles, mas impondo e buscando a evolução”, destacou.
A derrota por 4 a 0 para o Japiim, mesmo com Márcio Fernandes colocando somente reservas na equipe, com exceção do goleiro Elias Curzel e do atacante Marcelo Toscano, ligou um alerta no clube, que terminou com a liderança geral da fase classificatória. Ricardinho diz que bicolores devem continuar focados no que estão trabalhando, pois está dando resultado e que desempenho precisa seguir crescendo.
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“Temos que representar e demonstrar o que foi nossa primeira fase dentro de campo. Até então, temos o melhor ataque. Antes de ontem, tínhamos a melhor defesa, mas vimos um jogo totalmente atípico. Temos que demonstrar nossa performance nessa reta final. Creio que serão jogos difíceis, mas temos totais condições de continuar crescendo, evoluindo. Nossa equipe tem buscado, ganhado corpo como coletivo. Temos que buscar melhor performance, mesmo em um mata-mata”, enfatizou.
O Paysandu irá encarar o Tapajós nesta quarta-feira (9), no Estádio do Souza, às 9h30, pelo jogo de ida das quartas de final do Parazão. O campo da Tuna Luso não é dos melhores e possui um piso duro, o que dificulta o toque de bola, por exemplo. Mesmo assim, Ricardinho diz que Esquadrão de Aço deve passar por cima das adversidades se adaptando ao que a partida exigir.
“Independentemente do horário, nossa equipe está preparada para jogar de manhã, a tarde, noite. Já jogamos neste horário. Estamos acostumados a treinar pela manhã diante de sol forte ou chuva. Temos que ter consciência que o jogo será difícil, mas estamos acostumados com o horário. Não sei se apresentaremos um bom futebol com o campo que não tendo condições, é possível. Mas já jogamos duas vezes pela manhã no Souza, conseguimos contra a Tuna bons momentos, colocando a bola no chão, tocar bem, de virar o jogo, de construir a vitória. Temos que encarar a partida com o que ela vai pedir. Se der para tocarmos, envolvermos o adversário e colocar nossa maneira de jogar, vamos fazer. Caso o jogo exija outra característica, vamos nos adaptar com o que for nos pedido, para exercermos um bom futebol. Não sei se vamos conseguir, mas temos que exercer, quando der, jogar. O foco total é buscar o resultado na primeira partida”, comentou.
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