O futebol é um espaço para que todos possam torcer de forma democrática para o seu time de coração, sem espaço para ações que possam terminar com algum tipo de delito.
Nesse sentido, a diretoria da Tuna Luso Brasileira esclareceu sobre o caso envolvendo uma torcedora do Remo que teria tido problemas nas dependências da Vila Olímpica, por ocasião da partida entre Tuna e Remo, pela semifinal do Campeonato Paraense, na última semana.
Segundo o auditor e conselheiro da Tuna, Gerardo Oliveira, o clube informa que existe uma política interna que não permite torcedores de outros clubes nas dependências da Lusa após os jogos disputados no estádio do Souza.
“Existe um regimento de portaria na Tuna que não permite torcedores trajando camisas de Remo e Paysandu no clube após os jogos contra a Tuna, evitando algum tumulto entre torcedores e sócios”, declara.
“A torcedora queria entrar no clube com o filho. Ela não era sócia e nem o marido, que é torcedor da Tuna e não tinha a carteira nas mãos. Ela foi impedida de entrar nas dependências sociais do clube e houve essa confusão. Vários torcedores da Tuna e policiais viram a ocorrência”, completa.
Gerardo informa ainda que foi necessário reforçar a segurança dos torcedores após reunião entre a Polícia Militar e representantes de torcidas da Tuna. “Colocamos uma grade de proteção para separar e depois reforçamos com mais uma grade de proteção, a fim de evitar confusão entre as torcidas”, declara.
Quem testemunhou o caso foi o diretor administrativo e financeiro do clube, Janilton Maciel, que esclarece o ponto de que a Federação Paraense de Futebol (FPF) havia liberado a presença dos torcedores visitantes no estádio, porém o caso se deu nas dependências sociais do clube.
“A FPF já havia liberado a entrada de torcedores e ela queria entrar na sede social para comprar uma camisa. Vários associados nos informaram o caso e ela foi impedida de entrar na área social, pois nem ela e nem o marido eram sócios ou comprovaram o mesmo”, justifica.
Por fim, Gerardo informa que a torcida da Tuna é formada por uma enorme comunidade portuguesa e de muitas famílias, ao ponto de não causar confusão com outras torcidas.
“A Tuna tem famílias portuguesa e é um clube que reúne vários pais e filhos para assistir aos jogos. Não causamos qualquer tipo de confusão, muito pelo contrário, esperamos que as torcidas de Paysandu e Remo se juntem a nós e torçam pela Tuna e pelo Pará no Campeonato Brasileiro da Série D”, finaliza.
Já garantida na Série D de 2023, a Lusa inicia a disputa do 3º lugar contra o Águia, neste sábado (2), de olho em uma vaga na Copa do Brasil do ano que vem.
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