FPF e presidente Graciete Maués serão julgados pelo TJ-PA

Com o problemático, confuso e conturbado processo eleitoral da Federação Paraense de Futebol se arrastando desde o mês de dezembro de 2021, e ainda sem definição de data para terminar, novas entidades entraram no caso - que ganha novos capítulos complicados.

O Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJ-PA), por intermédio da 5ª vara cível e empresarial de Belém, confirmou que a Federação Paraense de Futebol e a presidente interina, Graciete Maués, serão julgados pelo longo atraso nas eleições presidenciais da entidade, que na última quinta-feira (26), completou 150 de indefinição e atraso.

Vale ressaltar que esse é o segundo processo movido contra a FPF, mediante a ação recomendada pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA). O primeiro foi publicado no último dia 25 de março, pela juíza de Direito da 3ª vara da Fazenda de Belém, Maria Belini de Oliveira, que deu ultimato aos patrocinadores do Campeonato Paraense, em se pronunciar sobre a situação.

Em meio a isso, na última semana, o Governo do Estado se manifestou oficialmente ao Tribunal, explicando que não tem qualquer envolvimento nas “questões estatutárias ou internas da Federação", reiterando não ter interesse em participar do julgamento. Por outro lado, é aguardado a criação de uma nova comissão eleitoral, que foi prometida para acontecer na última sexta-feira (20), por Graciete Maués, ma não ocorreu.

Entre tantos atrasos e adiamentos, no último dia 22 de fevereiro, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), também recomendou que a Federação Paraense de Futebol, em um prazo de até 72 horas, por intermédio de sua antiga comissão eleitoral, convocasse e ao mesmo realizasse a Assembleia Geral, visando a convocação das novas eleições presidenciais, mas também não aconteceu.

Enquanto isso, os candidatos à presidência da FPF, Paulo Romano e Ricardo Gluck Paul, aguardam uma nota data para que todo o processo seja definido e as eleições, após tantos problemas, possam ser realizadas. Por outro lado, a entidade permanece sendo conduzida interinamente, há mais de 100 dias, pela presidente licenciada da Tuna Luso Brasileira, Graciete Maués.

A reportagem do DOL tentou ouvir um posicionamento de Graciete Maués, mas a presidente interina não atendeu as ligações.