Ao todo, foram sete temporadas pelo Clube do Remo, 187 partidas disputadas e 29 gols. O antes lateral e depois zagueiro e capitão Marlon marcou época no Leão de Antônio Baenão. Nesta segunda-feira (22), o jogador se despediu do clube no Instagram. Ele conversou com o DOL e falou sobre a saída do Baenão, além da campanha da equipe na Série C do Brasileiro.
"Desde o começo do ano já estava acertado com o presidente (Fábio Bentes) de que eu não renovaria, independente do resultado final. Sempre foi conversado que o principal objetivo era a Série B, mas infelizmente não conseguimos alcançar o objetivo. Chegou um momento do campeonato que o grupo estava desgastado pela correria de jogos. Conversamos muito sobre o elenco que tínhamos, mas infelizmente não conseguimos colocar as coisas em prática. O time não incorporou na maneira que a Série C é jogada. O presidente deu todo o suporte para nós, mas existem coisas que não sabemos explicar. Nas rodadas finais, não conseguimos jogar o futebol que estávamos jogando no começo e isso resultou na nossa desclassificação", destacou.
Ao longo da temporada, boatos surgiram de que o elenco azulino estava rachado. Apesar da folha salarial, somando atletas e comissão técnica, ser de R$ 1 milhão, o Remo não conseguiu jogar bem e muito menos deslanchar na competição nacional. O ex-capitão comentou sobre o assunto e colocou os 'pingos nos is'.
"Não houve nada de racha no nosso grupo. Era muito unido. Todos se respeitavam, mas quando as coisas não acontecem, se fala muito. Todo mundo ficou chateado por conta do time que nós tínhamos e não conseguimos pelo menos classificar. Mas são coisas do futebol. Como sempre falo, não adianta agora achar o erro, pois o futebol não volta mais. Agora é fazer um novo planejamento, porque sei o quanto nosso presidente, o Dirson (Medeiros, dirigente) e mais as pessoas que trabalham lá merecem colocar o time na Série B. Porque eu acompanhei de perto e vejo tudo o que eles fizeram e fazem pelo clube. Eles merecem demais", finalizou.
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