A terceira derrota seguida do Paysandu no quadrangular de acesso também é a quarta consecutiva na Série C do Campeonato Brasileiro. O resultado deixou o Paysandu em situação complicada e irreversível para alcançar a pontuação necessária para garantir uma das vagas na Série B de 2023. A agora a equipe depende de outros resultados para o sonhado acesso.
A derrota sofrida de virada por 2 a 1, para o Figueirense, no sábado (03), frustrou ainda mais os torcedores e jogadores do Paysandu. Depois confronto disputado no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis-SC, pela terceira rodada da Terceirona nacional, técnico Márcio Fernandes tentou buscar explicações para o novo resultado negativo, sobretudo ao primeiro gol do time catarinense.
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"Estávamos fazendo um jogo muito bom, merecíamos estar vencendo até por mais gols. E aí, inexplicavelmente tomamos um gol, que até agora não conseguimos detectar o que aconteceu ali. Depois desse gol, o Figueirense cresceu e até se motivou, porque estava sendo dominado. Mas começamos a dominar de novo e tomamos um gol inexplicavelmente", argumentou.
Ao longo do jogo, o Paysandu chegou a apresentar melhor desempenho que a equipe adversária. Porém, mais uma vez, em função de falhas individuais causadas pelos jogadores bicolores, o time acabou sofrendo mais uma derrota. Sobre isso, Márcio Fernandes destacou que o time merecia vencer as três partidas, entretanto a mística do futebol de "quem não faz, leva", novamente prevaleceu.
"Estávamos jogando a favor do vento, a bola não passava do meio. Não tínhamos que voltar, tínhamos que pressionar na frente. O que aconteceu neste três jogos é que nós fomos superiores nos três jogos, só que não matamos. Isso que fez a diferença. São coisas que realmente é inexplicável. Na minha carreira toda não vi um gol dessa forma que foi. A bola bateu no cal, sei lá, e tirou completamente a direção", disse.
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A sequência de resultados negativos tem incomodado o Papão. Em todos os jogos disputados no quadrangular, o time teve chances de definir o resultado (1º jogo com Danrlei, 2º jogo com Robinho e 3º jogo com Pipico). Mediante aos inúmeros erros de finalização, o treinador alviceleste afirmou que nem sempre os treinamentos melhoram a pontaria, mas também o "estado de espírito" do atleta em campo.
"A finalização não é só treinamento, é também o estado de espírito do jogador dentro do jogo. Acho que pela ansiedade de querer fazer de qualquer jeito, de qualquer jeito as coisas não acontecem. Quando temos a chance, temos que matar. Os adversários têm uma chance, vão lá e fazem. As vezes acontecem algumas coisas inexplicáveis, como o primeiro gol que nós levamos", concluiu.
Na quarta rodada da segunda fase, as duas equipes voltam a se enfrentar. Desta vez a disputa será no estádio da Curuzu, próximo domingo (11), às 17h. Jogando em seus domínios, o Papão tentará buscar seus primeiros pontos no campeonato, já o Figueira, se vencer, ficará mais perto do acesso à Segunda Divisão do futebol nacional.
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