Um recurso movido pelo Paragominas acabou por suspender o Campeonato Paraense de 2023, após uma briga jurídica de quase um ano.
O desfecho do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), nesta sexta-feira (20), é mais um capítulo de uma pollêmica que teve início dentro das quatro linhas e parou na justiça desportiva, com consequências negativas para os outros clubes do Parazão deste ano.
ENTENDA O CASO
A guerra começou em março do ano passado, com o Jacaré denunciando a irregularidade dos atletas Guga, do Águia de Marabá, e Athos, do Bragantino. O TJD-PA acatou a denúncia e chegou a suspender a competição, mas o torneio deu seguimento e o Paragominas foi rebaixado, ao lado do Amazônia Independente.
Em abril do ano passado, o clube ganhou a causa com julgamento no STJD, após levar a causa para a entidade máxima da justiça desportiva no Brasil. O caso teve reviravoltas e voltou a área competente, no caso o pleno do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PA).
Em outubro, o STJD julga a ação que promove um novo recurso visando o caso Paragominas, onde após uma série de julgamentos adiados, enfim foi apreciado pelo TJD-PA e que confirmou a queda do Paragominas em campo, mantendo Águia e Bragantino no Parazão de 2023.
Em meio a Copa e ao recesso do TJD-PA, o Paragominas deu a cartada final, com um recurso no STJD, que teve como resultado a suspensão do Parazão 2023, que tem novo caso judicial pelo terceiro ano seguido.
Agora, o futuro dos clubes, torcedores e dos gols está nas mãos dos homens de preto, não dos árbitros e sim dos advogados, personagens que viraram rotina nas páginas esportivas no estado do Pará.
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