O Campeonato Paraense de 2023 começou com a novidade de abordar causas sociais em cada rodada. E, na primeira, a ação foi de combate à homofobia. As bandeirinhas de escanteio dos estádios foram coloridas e os capitães das equipes utilizaram braçadeira também com as cores do arco-íris, em praticamente todos os estádios onde os jogos foram realizados.
As exceções que chamaram a atenção foram dos capitães de Remo e Independente, o goleiro Vinícius e o zagueiro Martony, respectivamente, que não usaram a faixa no duelo de domingo. No jogo, o estádio do Baenão também teve as bandeirinhas alteradas em alusão à causa. Até ontem os clubes não haviam se posicionado. Em comunicado da Assessoria de Comunicação do Paysandu foi confirmado que o clube bicolor participará das ações em sua totalidade.
Ta quase na hora de dá o ponta pé inicial, Paysandu
Não se sabe quem usará a braçadeira de capitão nesta quinta-feira. O Paysandu deve adotar um rodízio de capitães em 2023. A prática é utilizada em diversas equipes do Brasil, inclusive na seleção nacional durante a última Copa do Mundo, e é vista por treinadores como uma estratégia de formar mais de uma liderança dentro dos elencos.
Parazão Incluso: 1ª rodada aborda tema contra a homofobia
Ano passado, quem mais usou a braçadeira no Paysandu foram o meia Ricardinho e, principalmente, o zagueiro Genílson. Depois do treino aberto comemorativo da última quinta-feira, dia 2, data de aniversário do Paysandu, o defensor afirmou que considera a prática algo bom de se usar, destacando que as lideranças não dependem da braçadeira de capitão.
“Foi cogitado um revezamento de capitães, por termos esse ano alguns líderes. Quem for o capitão nós estaremos bem servidos. Liderança já nasce com a pessoa e temos vários líderes no plantel. Espero poder continuar no revezamento e estaremos sempre à disposição do professor”, comentou Genílson.
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