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Barrados: Fábio Bentes descarta responsabilidade do Remo

Segundo presidente do Remo, ordem para fechar portões durante partida contra o Corinthians, pela Copa do Brasil, não partiu do clube. O mandatário, que cobra explicações das autoridades, garantiu que não vendeu ingressos acima da capacidade do estádio

Imagem ilustrativa da notícia Barrados: Fábio Bentes descarta responsabilidade do Remo camera Presidente registrou BO e nega superlotação do Mangueirão | Irene Almeida/Diário do Pará

Centenas de torcedores foram barrados tentando entrar no Mangueirão, na noite da última quarta-feira (12), para assistir ao jogo entre Clube do Remo e Corinthians, pela 3ª fase da Copa do Brasil. Vídeos que circulam pela internet e reportagens de veículos de imprensa locais e nacionais mostram um grande número de pessoas com ingressos em mãos sendo impedidas de entrar no estádio, sob a alegação de que o local já estaria completamente lotado.

Em resposta às acusações de que teria ordenado a "barração" dos torcedores e vendido ingressos acima da capacidade do Estádio Olímpico do Pará - que atualmente é de 45.028 espectadores -, o presidente remista Fábio Bentes afirmou, durante entrevista coletiva pós-jogo, que a ordem de fechar os portões não partiu do clube e que, diante dos fatos, já havia registrado um Boletim de Ocorrência, cobrando das autoridades policiais uma rápida apuração sobre o fato.

“A gente registrou um Boletim de Ocorrência e pediu que a Polícia Civil apure o ocorrido. Nós não temos aqui como apresentar quem foram os responsáveis por isso, mas a gente está muito triste e chateado com o ocorrido, porque o nosso torcedor, que comprou ingresso, e o torcedor do Corinthians, que também comprou ingresso, teve o seu direito de entrar no estádio cerceado e a gente quer uma explicação para isso, né?", declarou Bentes.

"Eu não posso, aqui, apresentar uma conclusão a respeito porque a gente não tem ainda essa apuração, mas a gente entende que isso precisa ser apurado”, salientou o presidente remista".

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Torcedores formaram fila em frente aos portões do Mangueirão na esperança de entrar no estádio mesmo com a partida iniciada.
📷 Torcedores formaram fila em frente aos portões do Mangueirão na esperança de entrar no estádio mesmo com a partida iniciada. |Reprodução/Redes Sociais

O dirigente alegou, ainda, que existiam vários lugares vazios no estádio, especialmente nas posições atrás das duas linhas de fundo, o que poderia ser comprovado pelas imagens do circuito interno de segurança do Mangueirão, da transmissão ao vivo da TV e dos demais veículos de comunicação que cobriram a partida.

“Tenho certeza que a gente vai ter a contribuição do estádio para a apresentação das imagens, das coisas que ocorreram, e assim que tiver uma apuração e um levantamento, a gente vai voltar para dar uma satisfação para o nosso torcedor, mas eu queria informar nesse momento que não foi uma decisão que partiu do clube, o estádio não estava lotado, dava para ver claramente que as laterais das cadeiras, que vão quase atrás dos gols, estavam com bastante espaço disponível. A arquibancada também, perto das divisões que dividem o Lado A do Lado B, tinha bastante espaço”, apontou Bentes.

"Têm imagens durante o jogo mostrando que tinha bastante espaço principalmente nas cadeiras, dos dois lados, e espaço também nas arquibancadas. A decisão não partiu do clube. A gente é contra essa decisão. A gente não teve concordância com isso", reforçou Bentes.

TORCIDA VISITANTE

O presidente do Remo também comentou sobre os problemas envolvendo a presença de torcedores do Corinthians em setores do estádio que estavam destinados exclusivamente para a torcida azulina. O mandatário lembrou que, originalmente, a torcida visitante só poderia ter comprado ingressos para o setor de cadeiras do Lado B, que custaram R$ 200. No entanto, ele revelou que vários corintianos acabaram sendo alocados nas arquibancadas do mesmo lado do estádio, que haviam sido vendidas ao custo de R$ 80.

“Houve também uma situação de ocupação de parte da arquibancada pela torcida do Corinthians, que não estava prevista. Também não foi uma coisa planejada pela gente. A gente quer entender como isso foi autorizado. Até então, os 10% mínimos do time visitante estavam previstos para ficarem na cadeira do Lado B e foram direcionados, alguns torcedores, para a arquibancada sem a nossa concordância. Então o que a gente pede só é que seja apurado, o Boletim foi registrado e a gente aguarda a apuração disso, que se definam as responsabilidades”, enfatizou.

VEJA A ENTREVISTA COLETIVA DO PRESIDENTE DO REMO:

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