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ANÁLISE

Fazendinha pode ter grande chance no Papão

Na série B o Clube do Remo precisa reagir; Papão pode dar chances a Fazendinha e presidente do Cruzeiro sendo chacota.

Imagem ilustrativa da notícia Fazendinha pode ter grande chance no Papão camera Fazendinha pode ter oportunidade no Papão está entre os destaques da coluna de Gerson Nogueira. | John Wesley/Paysandu

Leão precisa acordar

Com 38 pontos, em 12º lugar na classificação, o Remo enfrenta o Brusque hoje disposto a quebrar a sequência de três partidas sem vitória na Série B. O desafio é superar um adversário que corre risco de rebaixamento (16º colocado, com 32 pontos), tem três pontos perdidos por condenação (apologia ao racismo) e sofreu goleada na última rodada.

Para reencontrar a vitória, o Remo terá que ser objetivo e certeiro nas finalizações. Jogadas têm sido criadas, tanto em triangulações quanto em cruzamentos, mas os atacantes estão devendo – e muito. Nas últimas cinco partidas, o Remo marcou apenas dois gols, contra Sampaio e Náutico.

Diante do Vila Nova, o ataque finalizou 25 vezes, mas só chutou em direção ao gol em quatro tentativas. O adversário finalizou seis vezes, acertou quatro chutes e fez o gol.

Está mais ou menos claro que o modelo proposto por Felipe Conceição já foi testado e suficientemente aprovado, sendo responsável pela ascensão do time no campeonato, deixando uma posição vexatória para alcançar uma colocação intermediária e digna.

A dúvida é se, em algumas situações, o modelo não pode ser reciclado ou levemente alterado. É interessante a preferência por um ataque de mobilidade, inversão e trocas rápidas de passe, mas quando surge um jogador que sabe finalizar algo deveria ser repensado.

Neto Pessoa, que estreou por alguns minutos em Goiânia, mostrou desenvoltura e nas poucas vezes em que recebeu a bola deu bom tratamento a ela. Quase marcou num chute cruzado pelo alto e chutou da entrada da área para excelente defesa do goleiro. Num ataque que chuta tão mal, desperdiçar um bom finalizador é constitui pecado grave.

Fazendinha é a bola da vez no Papão

O PSC encara o confronto com o Ituano, amanhã, em Itu-SP, como uma decisão. Deve, aliás, encarar todos os jogos do quadrangular da Série C como autênticas finais. São partidas decisivas, que irão determinar o acesso à Série B 2022. Depois de dois empates, a necessidade de vitória pressiona os bicolores. Um empate não seria desastroso, mas uma derrota pode comprometer todo o projeto de subida.

Sem seu principal articulador, José Aldo, lesionado, o técnico Roberto Fonseca tem duas opções para o setor de meio-campo. Ruy e William Fazendinha. O ex-jogador do Castanhal vem pedindo passagem desde que foi contratado. A rigor, não teve chances ainda.

Na segunda-feira, contra o Botafogo, quando precisou substituir José Aldo, Fonseca deixou clara a sua preferência, optando por Ruy, que voltava de contusão. Fazendinha, porém, era a melhor alternativa àquela altura do jogo. Para amanhã, ele segue na condição de melhor substituto para José Aldo.

A questão é que a escolha, que a todos parece óbvia, cabe ao comandante, que é lento nas mexidas e teimoso na preferência por alguns jogadores.

Micos absurdos que o futebol insiste em pagar

Jogadores e funcionários do Cruzeiro de braços cruzados, em greve por falta de pagamento de salários, e o presidente do clube se apresenta para dar palestra sobre gestão de futebol na Europa. Coisas de um clube que parece se acomodar com a Segunda Divisão. Coisas de uma casta de dirigentes que adora fazer pose enquanto a casa cai.

Lembrou até aquele slogan gaiato e inesquecível que a FPF mantinha até certo tempo atrás: “Ensinando o Brasil a fazer futebol”.

Onde há fumaça, geralmente tem mala também

A Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, deu o alerta. O Flamengo teria oferecido um agrado financeiro para a Chapecoense no duelo com o Atlético-MG, há duas rodadas. O objetivo óbvio seria tirar pontos do Galo na disputa direto pelo título da Série A.

A informação da rádio mineira revelou até o valor do suposto incentivo: entre R$ 400 mil a R$ 500 mil, sem a necessária apresentação de provas. O episódio ganhou repercussão e obrigou o Flamengo a se manifestar através de seu vice-presidente Rodrigo Dunshee.

O cartola soltou o verbo naquele estilo arrogante da atual gestão rubro-negra. Negou enfaticamente qualquer arranjo com a Chape e foi logo ameaçando processar a Itatiaia pela denúncia, sem esquecer de citar que o dono da emissora, Rubens Menin, também é grande colaborador do Galo.

A torcida brasileira espera, sem falsas esperanças, que tudo seja esclarecido, porque sabidamente ninguém é anjo nessa história. Afinal, a chamada “mala” vive à solta, zanzando por aí, dependendo do grau de interesse dos envolvidos e da conta bancária de cada um.

Como é difícil provar a sua existência, o esquema guarda semelhança com a velha máxima sobre as bruxas: “No creo en brujas, pero que las hay, las hay”.

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