Uma prática antiga no futebol, mas bastante criticada por torcedores e membros da imprensa esportiva. O famoso bicho, premiação paga de forma extra por diretores a jogadores por vitórias ou títulos, nunca foi visto com bons olhos no mundo da bola. A justificativa para os que o fazem é a motivação a mais para o atleta alcançar o objetivo pretendido pelo clube. Os que são contra, por sua vez, afirmam se tratar de um desperdício de dinheiro, uma vez que, teoricamente, eles já são pagos para isso.

Em meia a essa discussão, o Clube do Remo iniciou o ano de 2013 pagando volumosos bichos a seus jogadores em cada uma dos jogos da fase classificatória da Taça Cidade de Belém. Inclusive até no honroso empate com o Paysandu, no primeiro jogo da grade final do primeiro turno. Mas, passado o primeiro turno, que culminou na perda do título para o maior rival, a diretoria decidiu mudar de postura: agora, só irá pagar pelo turno e pelo grande título de campeão paraense. A famosa premiação por objetivo e não mais por etapa.

“A gente quis fazer diferente. Precisava haver uma mudança nesse segundo turno. Então, achamos melhor dessa maneira (premiação por objetivo). Já conversamos com os jogadores e todos aceitaram. Continuamos incentivando e apoiando, tanto que estamos com os salários em dias”, explicou Maurício Bororó, diretor de futebol do Remo. 

A diretoria azulina prefere ainda não revelar a quantia que será paga caso o Leão conquiste a Taça Estada do Pará e a Taça Açaí, a de de Campeão Paraense. “Serão boas quantias, mas no momento preferimos deixar entre a gente. Mais próximo poderemos revelar o valor”, explicou Bororó. (T.C). A premiação pelo título do primeiro turno seria de R$ 150 mil.

(Diário do Pará)

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