O próximo clássico entre Remo e Paysandu deverá balançar o Mangueirão ao som do batuque das baterias e charangas que fazem a festa das torcidas alviazul e azulina. A liberação dos segmentos percussivos das torcidas para o interior do estádio foi uma decisão tomada durante a última reunião do grupo organizador do Re x Pa, no entanto, alguns ruídos de comunicação geraram uma interpretação errada da decisão. “Em nome da festa nas arquibancadas, as baterias e charangas foram liberadas, mas não se deve pensar que as cinco torcidas organizadas proibidas de comparecer aos estádios estão liberadas, porque não estão”, afirmou o Major Leno, da Polícia Militar do Estado do Pará.

Após o primeiro Re x Pa do ano, o Ministério Público entrou com uma medida cautelar proibindo que cinco torcidas, que estariam envolvidas em confusões e depredações envolvendo jogo, fosse barradas dos estádios e qualquer material alusivo a elas, como camisas e bandeiras recolhidos. Foram as torcidas Pavilhão 6, Piratas Azulinos e Remista, do Clube do Remo, e Facção Jovem Bicolor e Torcida Bicolor, do Paysandu. “Houve uma confusão porque na ordem de autorização foi permitido que o comandante da charanga, e apenas ele, pudesse ir caracterizado com a camisa da torcida para comandar a animação nas arquibancadas”, explicou o Major Leno.

O Major explica que seguem proibida a entrada no estádio portando bandeiras, camisas ou símbolos referentes às torcidas citadas e às extintas Remoçada e Terror Bicolor. “Cânticos e gestos alusivos a elas seguem proibidos, mas se a intenção for de torcer e incentivar o seu time, como qualquer torcedor comum, não é do interesse da organização do jogo impedir isso”, afirmou o Major. A reportagem tentou entrar em contato com o Major Ronald, que será o responsável pelo esquema e coordenação de segurança do clássico domingo no entanto o oficial não atendeu ou retornou às ligações.

(Diário do Pará)

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