Com o passar do campeonato, é natural o processo de desgaste físico do atleta. Em se tratando de Parazão, a escrita se torna praticamente uma regra. Essas dificuldades abateram parte do elenco do Paysandu, que somente agora, passa a receber alguns jogadores que estavam de molho, sem comprometer o restante da competição. Durante o primeiro turno, os bicolores conseguiram segurar os desfalques, mas passado o segundo turno, começaram os primeiros sinais.

O primeiro a pedir abrigo no departamento médico foi o goleiro Zé Carlos. Ainda na segunda rodada, na partida contra o Paragominas, o arqueiro queixou-se de dores no joelho e deixou o gramado ainda no intervalo. Desde então, diagnosticado com uma tendinite no tendão patelar do joelho esquerdo, segue em tratamento e só nesta semana retorna ao trabalho com bola. Primeiro, Paulo Wanzeller assumiu o gol. Depois, Paulo Rafael ficou com a camisa 1.

Na sequência. foi a vez do lateral-esquerdo, Rodrigo Alvim, que se machucou no último Re-Pa, vencido pelos bicolores por 3 a 1. Alvim sofreu uma lesão no músculo anterior da coxa esquerda e, desde então, acompanha o goleiro Zé Carlos nas consultas médicas. O último atleta afetado por problemas musculares foi o jovem Lineker, que passou, na tarde de quinta-feira, por uma cirurgia para reconstruir os ligamentos mediais do tornozelo direito, sem previsão imediata de volta. A única certeza é que o meia não joga mais no Parazão.

Como se não bastasse os problemas decorrente dos jogos, outros atletas sucumbiram diante da temida virose. Só no elenco bicolor, Yago Pikachu, Iarley, Heliton, Alex Gaibu e Ricardo Capanema tiveram acompanhamento após apresentarem alguns sintomas, mas já estão devidamente recuperados. Com tantas baixas em tão pouco tempo, o Paysandu luta para tratar o plantel antes que a competição estadual termine e os problemas não acumulem quando começar a Copa do Brasil e a Série B.

(Diário do Pará)

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