Claudinei vê interferência do VAR em empate do Paysandu

O técnico Claudinei Oliveira não escondeu a insatisfação com a arbitragem após o empate em 2 a 2 entre Paysandu e Atlético-GO, no último sábado (12), pela 16ª rodada da Série B. A principal reclamação foi direcionada à marcação do pênalti para o Dragão, que teve participação direta do VAR, comandado por Marcelo de Lima Henrique.

"Não vi a imagem. O que acontece, eu já passei por isso, quando um árbitro que está no VAR tem muito mais lastro que o árbitro que está apitando, o VAR apita o jogo", declarou.

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"Talvez, se fosse o Marcelo de Lima Henrique no campo e o Kleber (Ariel Gonçalves Silva) no VAR, o Kleber iria falar: 'Marcelo, eu acho que foi pênalti. Não, não. Eu vi que não foi nada'. Pronto, ele iria seguir o que pensou. Agora, quando tem esse desnível do árbitro que está no VAR para quem está apitando, normalmente o VAR apita o jogo", afirmou.

Sobre o desempenho da equipe, Claudinei reconheceu que o Paysandu teve o pior momento desde que chegou ao comando à Curuzu. A equipe sofreu o primeiro gol em um cenário de instabilidade e quase não criou chances na etapa inicial.

"Até sofrermos o gol, foi o nosso pior momento desde que cheguei aqui. Como tinha dito, é normal uma equipe oscilar, mas na situação em que estamos, qualquer oscilação vai custar caro. Sofremos o gol. O adversário teve várias chances. O Gabriel fez grandes defesas. Não tínhamos finalizado. A primeira finalização foi do Ronaldo e já estava 1 a 0. Foi diferente do que fizemos em outros jogos, que estamos sempre finalizando e incomodando os adversários, chamando o torcedor", analisou.

Apesar da atuação irregular, o treinador fez questão de destacar o apoio da torcida bicolor. Ele também apontou a dificuldade de enfrentar um time com estrutura recente de Série A.

"O torcedor, mesmo assim, não abandonou. Apoiou mesmo jogando mal. Teríamos que jogar mais com o espaço, levar o jogo para o campo deles. Faltou isso. Eles têm qualidade, uma equipe que estava na Série A até o ano passado. Manteve alguns jogadores, trouxe outros. Quando um time cai da A para B tem um poder econômico maior. Montaram um bom elenco. É a melhor equipe que enfrentamos até agora em termos técnicos", concluiu.

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