
O Paysandu vive uma fase de recuperação na Série B do Campeonato Brasileiro, mas fora de campo ainda enfrenta um problema que impede o avanço no campeonato: o transfer ban imposto pela FIFA.
O clube segue impossibilitado de registrar novos jogadores por conta de uma dívida com o Torreense, de Portugal, e viu uma das alternativas para quitar o valor ruir com a lesão do meia Matheus Vargas.
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Punido desde o dia 30 de junho, o Paysandu deve cerca de 155 mil euros ao clube português, referente à contratação do lateral Keffel, que atuou apenas uma vez pelo time em 2024.
A diretoria contava com a venda de Vargas para viabilizar o pagamento e liberar o clube para inscrever novos atletas nesta janela. No entanto, o meia rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo contra o Amazonas.
O técnico Claudinei Oliveira lamentou profundamente a situação. Segundo ele, o próprio Vargas havia manifestado o desejo de disputar o "último jogo" antes da transferência.
"Tinha a negociação do Matheus Vargas, que seria o dinheiro para pagar o transfer ban. Mas infelizmente perdemos o jogador. Ele queria jogar, se colocou à disposição. Falei pra ele ficar de fora, mas ele disse: 'Quero jogar, é meu último jogo'. Depois me senti culpado pela lesão, mas Deus sabe o que faz", destacou Claudinei.
Com o embargo imposto pela FIFA, o Paysandu já perdeu pelo menos duas contratações na janela: o volante Geovane Meurer, que foi para o Apoel, do Chipre, e o lateral Dalbert, que acertou com o América-MG.
"Você não poder contratar porque não quer é uma coisa. Mas você não poder porque não pode, te expõe no mercado. Às vezes você está monitorando um jogador, mas ele vai para outro clube porque você não pode registrar. E ele não vai esperar", desabafou o treinador.
Mesmo diante das dificuldades, Claudinei reforçou a confiança no elenco atual, que já conquistou 16 pontos sob seu comando nos últimos oito jogos, ao obter quatro vitórias e quatro empates.
"Se conseguirmos resolver, ótimo, vamos buscar reforços. Se não, vamos seguir com quem temos. Esse grupo já mostrou que pode tirar o Paysandu dessa situação", finalizou.
A janela de transferências segue aberta até o dia 2 de setembro. Até lá, a diretoria corre contra o tempo para tentar quitar a dívida e reverter o transfer ban, permitindo a entrada de reforços na reta decisiva da Série B.
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