
Faltou força ofensiva ao Paysandu, após virar o placar no jogo em que empatou, por 2 a 2, com a Ferroviária-SP, em Araraquara. A avaliação é feita pelo técnico Márcio Fernandes, contratado como o “salvador da pátria”, mas que não consegue até aqui cumprir com o milagre de evitar a queda do time bicolor à Série C de 2026. Papão saiu atrás no placar na Fonte Luminosa, mas conseguiu a virada ainda no primeiro tempo, cedendo o empate, na segunda etapa do confronto. Uma marca que já se tornou característica da equipe alviceleste em seus últimos jogos na Série B do Brasileiro.
“Eu acho que isso acontece com todas as equipes que estão na situação que estamos. Quando a gente começa a se aproximar do final (do jogo), em vez de continuar indo na frente, a gente começa a se defender um pouco mais para garantir o resultado. E isso faz com que a equipe adversária venha para frente e tenha alguma chance de gol”, afirma Fernandes, que, antes, já havia visto seus comandados deixarem escapar o empate no Re-Pa, nos últimos minutos, depois de ter sofrido 2 a 0 no clássico e chegado ao 2 a 2, até sofrer o gol do maior rival.
Conteúdo relacionado
- Márcio Fernandes afirma que Paysandu "está no caminho certo"
- Vanderson se revolta com volantes do Paysandu: "estão com medo"
- Paysandu completa 30 rodadas no Z-4 das 33 disputadas na Série B
A mesma situação ocorrida no jogo da 33ª rodada já havia acontecido em pelo menos quatro partidas nas últimas rodadas da Segundona, contra o Botafogo-SP, Novorizontino-SP, Goiás-GO e Volta Redonda-RJ. Os três primeiros jogos fora de casa e o último no Mangueirão. Partidas nas quais o Papão poderia ter assegurado ao menos quatro pontos sem contar o empate que deixou escapar no Re-Pa e a vitória diante da Ferroviária, que dariam ao time mais quatro pontos. Seriam, no total, oito pontos. Número suficiente para deixar a equipe, no mínimo, na 17ª colocação.
Fernandes tenta achar soluções
Na avaliação de Fernandes, os revezes sofridos nas partidas acabaram sendo um “castigo”, como afirma o treinador, ao Paysandu. “Todos os jogos que jogamos, levamos o gol no final do jogo, mas por querer se defender, segurar esse resultado. Estamos sendo castigados por isso”, diz. Dessa forma, o treinador acredita que saindo na frente, o Paysandu tem maiores possibilidades de somar três pontos. “Eu creio que uma das coisas que pode acontecer para que a gente dê um passo à frente seria sair na frente no jogo. A gente tem saído sempre atrás. E isso não está proporcionando a gente uma confiança maior”, confia.
O treinador se refere, obviamente, à sua gestão à frente da equipe, visto que na partida contra o Volta Redonda, o Paysandu fez 1 a 0, com gol de Thalisson, mas em apenas quatro minutos cedeu a vitória ao adversário, com gols de Gabriel Pinheiro e Raí. Na época, o Papão tinha em seu comando Claudinei Oliveira, resultado, que, inclusive, determinou a queda do antecessor de Fernandes.
As derrotas do Paysandu no apagar das luzes
25ª RODADA
- Paysandu 1 x 2 Volta Redonda
- Gols: Raí – 48 minutos do 2º tempo
27ª RODADA
- Goiás 1 x 0 Paysandu
- Gol: Jean Carlos – 41 minutos do 2º tempo
28ª RODADA
- Novorizontino 1 x 0 Paysandu
- Gol: Rafael Donato – 43 minutos do 2º tempo
31ª RODADA
- Botafogo 1 x 0 Paysandu
- Gol: Carrillo – 43 minutos do 2º tempo
32ª RODADA
- Paysandu 2 x 3 Remo
- Gol: Diego Hernandez – 47 minutos do 2º tempo
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar